sábado, 1 de junho de 2013
Pesos e medidas
O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Wherles Rocha (PSDB), questionará em sessão na próxima semana a forma como o governo vem tratando suas defesas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o tucano, enquanto o Palácio Rio Branco contratou uma conceituada banca de advocacia em Brasília para defender ex-gestores do Deracre acusados de corrupção , o caso dos 11 mil servidores ficou só com a PGE.
Rocha considera que a defesa dos servidores públicos já com demissão determinada pelo STF requer muito mais esforços por parte do governo. A situação, diz ele, requer uma defesa atuante, do que o uso de verbas públicas para pagar advogados de ex-diretores acusados de malversação.
“Não questiono a competência de nossos procuradores em defender os funcionários, mas os efeitos seriam bem mais rápidos se o Acre tivesse contratado advogados com fácil trânsito no Supremo, ex-ministros, ex-procuradores da República. Qual influência a PGE do Acre tem no STF?”, pondera Rocha.
Em 2011, por exemplo, o então diretor do Deracre, Marcus Alexandre, contratou o escritório do ex-procurador Arístides Junqueira ao valor de R$ 240 mil (com renovação um ano depois) para defender seus antecessores no cargo denunciados pelo Ministério Público Federal por supostos desvios nas obras da BR-364.
Para Rocha, o Palácio Rio Branco foi ineficiente ao lidar com a questão dos 11 mil servidores, sem se preocupar em trabalhar para deixar, ao máximo, o processo em banho-maria, permitindo que ele entrasse na pauta do plenário.
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