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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Instituições em perigo

O Palácio Rio Branco mobiliza toda a sua tropa de choque para ir às ruas nesta quinta-feira em defesa dos “inocentes” presos pela Polícia Federal na operação G7. A proposta é intensificar a campanha de difamação das instituições envolvidas no processo, e passar a imagem de que tudo não passa de uma armação política (armada por não se sabe quem), com o objetivo de denegrir a imagem do governador Tião Viana.

De acusados, eles tentam se passar por vítimas de uma conspiração arquitetada no diretório do PSDB com a presença de delegados da PF e da desembargadora Denise Bonfim. Esta é a velha estratégia petista de difamar seus acusadores quando são flagrados com a boca da botija. (Vide o caso mensalão)

Depois da vexatória campanha #tamojunto protagonizada por puxa-sacos de plantão, que expôs o governador ao ridículo e por pouco não lhe rendeu um processo na Justiça Eleitoral, mais uma vez a tropa de guardiões tentará de alguma forma mostrar serviço ao chefe.

É certo que este ato será uma repetição da plenária do PT realizada no dia 25 de maio, quando as principais lideranças políticas do Estado soltaram as mais desvairadas declarações contra as instituições do Estado.

O senador Anibal Diniz comparou os policiais federais a “cães farejadores”, acusou o Judiciário, olhem só, de estar a serviço da oposição. É lamentável que homens públicos, eleitos (com exceção do suplente senador) pelo voto popular, e que deveriam zelar pelo correto funcionamento do Estado, usem o microfone para estes despautérios.

Após mobilizar a massa de trabalhadores da construção civil para pedir a soltura dos empreiteiros presos acusados de fraudes em obras públicas, os governantes usam de seu cabresto para tirar os cargos comissionados das repartições e ocuparem a praça em frente ao Palácio Rio Branco.

Como bons espectadores no teatro da tragédia, vão aplaudir e ovacionar cada agressão solta contra nossas já pendengas instituições.

Num Estado onde os poderes  estão completamente descaracterizados, recorre-se a métodos nada republicanos  para denegrir órgãos fundamentais na garantia do cumprimento das leis, criadas para serem cumpridas à risca por todos.

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