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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pelo sustentável


No Acre, dissidentes de PT e PV organizam partido de Marina

Dissidentes dos ex-partidos de Marina Silva, o PT e o PV, são os responsáveis pela organização da nova sigla da ex-senadora no Acre, sua terra natal. No Estado, o grupo pretende coletar 10 mil assinaturas nos principais municípios. O primeiro ato público de coleta ocorreu na manhã desta quinta-feira no hall de entrada da Assembleia Legislativa.

Além de ex-militantes petistas e verdes, membros do PSDB também participam da organização da Rede Sustentabilidade. O descontentamento com o atual processo político do Acre –com o cansaço do poder por parte do PT e uma oposição desarticulada para realiza a alternância – leva os simpatizantes de ambos os lados a formar a terceira via.

“No fundo tanto o PT como o PSDB, do ponto de vista pragmático, não têm a mesma postura. Nenhum deles está preocupado com a questão da sustentabilidade, mas não somente a sustentabilidade do ponto de vista ambiental, mas de desenvolvimento e ética”, diz o jornalista Toinho Alves, braço-direito de Marina Silva no Acre.

Questionado se a Rede terá candidatura própria no Acre em 2014 para o governo, Alves diz que esta não é a discussão do momento. Sobre alianças, ele afirma que o partido não encontraria nos grupos políticos do Estado identificação para fazer acordos.

Toinho Alves diz que uma candidatura da Rede no Acre seria a contraposição à falta de um projeto sustentável ausente nas candidaturas do PT e PSDB.  

Nosso Haiti

A janela aberta traz uma leve brisa, um refresco para uma haitiana de 29 anos, de olhar cansado e perdido, que viajou cerca de 3 mil km atravessando vários países, em busca de uma vida melhor.

"Quero muito ter meu emprego, ter meu dinheiro para buscar os meus filhos. Eles precisam de mim, sinto muita falta deles", diz Nadine Bertulia à reportagem da BBC, quase às lágrimas.

Sentada num quarto que divide com outros 12 haitianos, em um abrigo no calor abafado de Brasileia, na fronteira com a Bolívia e o Peru, ela conta que deixou os dois filhos pequenos em Porto Príncipe e aguarda ansiosa por um emprego.

"Só quero uma oportunidade para trabalhar, não vim para cá para não fazer nada. Lá não há emprego, não está fácil viver (no Haiti), tudo é mais difícil", diz ela, só ter um objetivo.

O drama de Nadine reflete a difícil situação das centenas de haitianos que perambulam por cidades no Estado do Acre em busca de emprego.

Apesar da flexibilização e ajuda de autoridades brasileiras na concessão de visto, a situação de muitos imigrantes do Haiti continua delicada.

O acordo assinado entre Brasil e Haiti no início de 2012, que concede 1,2 mil vistos permanentes por ano para tentar controlar a imigração irregular, não tem sido suficiente para absorver o contingente de novos grupos que chegam ao país diariamente, principalmente no Acre, a principal porta de entrada deles no país.

Desde que o acordo entrou em vigor, estima-se que 1,3 mil haitianos "novos" tenham atravessado as fronteiras brasileiras do Estado com a Bolívia e o Peru.

Veja matéria completa na BBC Brasil

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A dívida

O Acre fechou 2012 com sua dívida batendo a casa dos R$ 2 bilhões; em números mais exatos, O Estado deve aos seus credores um bilhão, novecentos e dezessete milhões de reais. O valor corresponde a 58,43% da Receita Corrente Liquida do ano passado, que somou R$ 3,2 bilhões. Somente ao longo de 2012 o Palácio Rio Branco contratou mais de R$ 600 milhões em financiamento. Os dados fazem parte do Balanço Orçamentário e Fiscal referente aos 12 meses do último ano.

Apesar do crescente endividamento do Acre, o governo ainda tem seu limite de pedido de crédito em aberto. O Estado possui margem de empréstimos diante dos tetos estabelecidos por resoluções do Senado.

Já o gasto com pessoal continua com a luz vermelha acesa. A despesa com folha de pagamento correspondeu a 46,34% das receitas liquidas. Com isso, o governo ficou muito –mas muito – perto de alcançar o limite prudencial estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).


A LRF coloca como limite prudencial de despesa com pessoal o percentual de 46,55% das receitas adquiridas no ano. Há tempos o Palácio Rio Branco fica neste linear, recebendo constantes alertas do TCE (Tribunal de Contas do Estado).


Com o orçamento praticamente fatiado e com percentuais de aplicação para cada setor delimitado, o governo fica com poucos recursos para investimentos que tragam capital político. A solução mais “barata” tem sido recorrer aos empréstimos.

É certo que o Acre tem folga para estes financiamentos, mas a continuar neste ritmo a bolha pode estourar e quem pagará a conta? Nós, ilustres cidadãos da República Independente do Acre.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ouro verde


Acre prepara 38% de suas florestas públicas para concessão a empresas 

O Estado do Acre está em fase de elaboração de seu plano de concessão à iniciativa privada de suas florestas públicas para exploração por meio do manejo florestal sustentável. Ao todo serão 187 mil hectares concedidos, o que corresponde a 38% do total das florestas públicas estaduais. O governo concederá as florestas do Antimary (em Sena Madureira e Bujari) e do Mogno (em Tarauacá).

A Floresta Estadual do Mogno terá a maior área a ser explorada: 141.450 hectares. Esta é uma das regiões mais ricas em madeira, sendo o mogno uma das espécies mais comuns. A retirada do mogno, porém, é proibido por lei. A Floresta do Mogno será responsável por fornecer matéria-prima aos parques industriais-florestais de Cruzeiro do Sul e Tarauacá.

Segundo dados do governo, estes parques terão um consumo anual de 78. 600 m3 de madeira em tora. Primeira experiência acreana em concessão de floresta, o Antimary terá explorado 45 mil hectares. Hoje a reserva tem como detentora de concessão a Laminados Triunfo.

Em 2011 a empresa foi alvo de denúncia por parte da oposição. Ela foi acusada de não respeitar os métodos de exploração sustentável, retirando espécies protegidas por lei, e pagando preços abaixo dos praticados em outras áreas às famílias residentes no local. De acordo com o Sistema Florestal Brasileiro, o Acre tinha em 2009 24 empresas atuando no manejo florestal.

O governo gastará quase R$ 1 milhão para a elaboração do plano de concessão, o que inclui o edital (R$ 647 mil), o plano de outorga florestal (R$ 168 mil) e a capacitação técnica (R$ 150 mil).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Floresta abaixo


Amazônia registra aumento no desmatamento em janeiro ante igual período de 2012

Assessoria Imazon

No primeiro mês do ano foram detectados 35 quilômetros quadrados de desmatamento Amazônia Legal. Isso representou um aumento de 6% em relação a janeiro de 2012 quando o desmatamento somou 33 quilômetros quadrados e a cobertura de nuvens foi de 88%. Em janeiro de 2013, 61% da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, em especial nos estados do Amapá e Pará

O desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013 totalizou 1.305 quilômetros quadrados. Houve  aumento de 118% em relação ao período anterior (agosto de 2011  a janeiro de 2012) quando o desmatamento somou 600 quilômetros quadrados.

Em janeiro de 2013, grande parte do desmatamento (63%) ocorreu no Mato Grosso, seguido pelo Amazonas (12%), Pará (9%), Roraima (9%) e Rondônia (7%).

 As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 69 quilômetros quadrados em janeiro de 2013. Em relação a janeiro de 2012, quando a degradação florestal somou 54 quilômetros quadrados, houve um aumento de 28%.

 A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a janeiro 2013) atingiu 1041 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a janeiro de 2012), quando a degradação somou 1433 quilômetros quadrados, houve redução de 27%.

 Em janeiro de 2013, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 1 milhão de  toneladas de CO2 equivalente.  No acumulado do período (agosto 2012 a janeiro de 2013) as emissões de CO2 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram  68,5 milhões de toneladas, o que representa  um aumento de 71% em relação ao período anterior (agosto de 2012 a janeiro de 2012).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Exploração em Belo Monte


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, instalada na Câmara dos Deputados, aprovou nesta terça-feira (19) a convocação de Adriano Cassan e Carlos Fabrício Pinheiro, que foram presos em Altamira (PA) durante operação policial que libertou 14 mulheres, uma travesti e uma menor de idade mantidas em cárcere privado em prostíbulo local. A comissão  deve ir à região na próxima segunda-feira (25) verificar a situação.

Altamira é a cidade mais afetada pelo crescimento desordenado provocado pelas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O presidente da comissão, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), disse que o governo federal foi alertado diversas vezes sobre os efeitos colaterais do intenso fluxo migratório para aquela região, em razão da construção da usina, e não tomou providências.

Segundo a CPI, Adriano era gerente e Carlos garçom da Boate Xingu, um dos locais de exploração sexual e cárcere privado. Os dois estão presos em Belém, desde a semana passada, quando ocorreu a operação, sob acusação de integrar uma rede de tráfico de pessoas para a prostituição nas proximidades das obras de Belo Monte.

Mais cinco requerimentos também foram aprovados na reunião de hoje, mas não tiveram a data do depoimento definida. Um dos requerimentos aprovados convoca o suposto empresário e olheiro de futebol Reginaldo Pinheiro dos Anjos, conhecido como Doutor. Com promessa dos jovens integrarem a Associação Desportiva Confiança, time de Aracaju, ele recrutou  adolescentes de São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Goiás. Um dos meninos teria sido vítima de abuso sexual.

*Agência Brasil 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Alta procura

PGE gasta mais de meio milhão por serviços de busca e pesquisa do Google


A Procuradoria Geral do Estado (PGE), de acordo com o Diário Oficial desta segunda-feira, 18, contratou os serviços do Google Search Appliance (GSA) por R$ 604 mil para os trabalhos de busca e pesquisa de todo o seu arquivo de processos eletrônicos.

 Segundo a PGE, 95% de todos os processos da Justiça acreana em primeiro grau estão no formato eletrônico, com a virtualização em execução também pelo Ministério Público e a procuradoria da prefeitura de Rio Branco.

 O custo se faz necessário, diz a PGE, para garantir maior agilidade na coleta das ações produzidas na última década pelo órgão, possibilitando a tomada de decisões em um espaço de tempo menor e com redução no gasto com pessoal.

 A busca pelo GSA permitirá que os procuradores passem menos tempo à procura de arquivos antigos. Esta procura acaba por aumentar os gastos do Estado com pessoal, já que muitas vezes era preciso investir em mão de obra.

 A PGE diz que o serviço do Google possibilitará a busca de informações em mais de 220 tipos de arquivos e em alta velocidade. O contrato com a multinacional terá vigência de 24 meses.

 “A PGE tem um enorme estoque de informações armazenadas em meio eletrônico, o que representa milhões de horas de trabalho dos procuradores, e que hoje são extremamente difíceis de serem garimpadas, tratadas e disponibilizadas para o conjunto da Instituição. Os Procuradores gastam, no mínimo, 25% do seu tempo pesquisando informações necessárias para o seu trabalho e, muitas vezes, sequer consegue encontrá-las”, diz nota enviada pela assessoria.

 A PGE é responsável pela emissão de pareceres aos órgãos do governo para que eventuais atos não sejam considerados ilegais pela Justiça; inclui-se neste caso a dispensa de licitação, que necessita de amparo prévio dos procuradores do Estado.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fiasco florestano

Relatório elaborado pelo Banco Mundial e divulgado pela “Veja” desta semana apresenta o óbvio: o modelo de desenvolvimento sustentável adotado nas reservas extrativistas na Amazônia e em outras áreas de floresta ao redor do mundo não tem resultado em seu principal objetivo: reduzir a miséria a que está submetido o chamado povos da floresta. A exploração sustentável dos recursos naturais não tem sido a garantia de que os moradores dês reservas ambientais assegurem a melhoria na qualidade de vida. 

A reportagem cita o exemplo da fábrica de preservativos Natex, em Xapuri. Por conta da falta de infraestrutura, a fábrica aproveita apenas 10% de toda a produção de borracha da Reserva Chico Mendes; sendo assim, a maioria dos seringueiros não consegue vender a produção. 

O objetivo do Banco Mundial era justamente avaliar os benefícios de empreendimentos financiados pela instituição, como a Natex. A principal meta com estes aportes seria assegurar a estas famílias sua sobrevivência na floresta, sem precisar destruí-la com a pecuária ou agricultura em média ou grande escala.

O relatório concluiu que o melhor modelo para a relação homem-floresta é o pagamento direto em dinheiro. Ou seja, os governos recompensam financeiramente os “florestanos” que decidirem manter a biodiversidade intacta.

Mas não adianta ser qualquer monta; é preciso assegurar uma boa renda. Segundo o banco, os melhores modelos desta prática estão no México e na Costa Rica. O Brasil tem tais experiências, mas os resultados não são satisfatórios.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

À esquerda de Evo


Após um silêncio profundo por parte dos integrantes do PT, aos poucos alguns deles vão se manifestando contra o ato de selvageria praticado contra brasileiros no presido boliviano Villa Bush. Mas tudo com muita discrição, óbvio, para não demonizar o presidente Evo Morales.

 Afinal de contas, para os petistas os culpados são os próprios brasileiros, que preferem ficar presos na Bolívia por as penas serem mais brandas. Independente desta opção, o fato é que os direitos humanos dos apenados precisam ser garantidos.

Ponto para o senador Anibal Diniz (PT) por já ter se manifestado na tribuna do Senado contra estas violações. “Não podemos pactuar com a violação dos direitos humanos”, declara ele.


O caso Villa Bush provocou algumas ranhuras dentro do PCdoB. Enquanto o presidente Moisés Diniz usou a tribuna da Aleac para vociferar contra La Paz por sua omissão no caso, outros comunistas são defensores árduos do presidente cocaleiro.

Essa fissura ficou exposta na própria sessão de quinta, quando o líder do partido, Eduardo Farias, preferiu defender a soberania do Estado boliviano, mas também criticando os maus tratos aos compatriotas.

A esquerda acreana se vê às voltas com as trapalhadas de Evo Morales, e para não defender o indefensável prefere ficar calada. Mas diante deste crime cometido em Cobija não há mais como fazer vista grossa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Omissão petista

Governo e petistas ficam omissão com atrocidades na Bolívia

Chama a atenção o silêncio do governo do PT do Acre e das lideranças do partido em si diante das atrocidades cometidas contra brasileiros-acreanos no presídio Villa Bush, em Cobija, na Bolívia. Até o presente momento o Palácio Rio Branco não emitiu nenhuma nota de repúdio contra a violência praticada contra seus cidadãos em território boliviano ou aos seus familiares. 

Dos dois senadores petistas (Jorge Viana e Anibal Diniz), nenhum se manifestou publicamente, seja na tribuna do Senado ou pelas redes sociais. Na sessão da Assembleia Legislativa desta quinta nenhum integrante da bancada do PT usou a palavra para debater o assunto, já que foi a principal pauta do debate no plenário entre os deputados.

O silêncio do PT é justificado por ter no presidente cocaleiro Evo Morales um parceiro estratégico. Desde que chegou ao poder, Evo Morales tem cometido todo tipo de violência contra o Brasil e o governo petista tem passado a mão; até uma refinaria da Petrobras foi afanada e Brasília fez vista grossa.

Agora se chegou ao cúmulo de brasileiros serem assassinados em instituições que deveriam ser protegida pelo Estado. O que o Estado fez? Deixou nossos compatriotas serem brutalmente torturados. O que o governo do PT do Acre fez? Nada.  

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Banco dos réus


Folha mostra Élson Santiago entre presidentes de Assembleia réus na Justiça 

O jornal “Folha de São Paulo” em sua edição desta segunda-feira (11) mostra o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Élson Santiago (PEN) como um dos nove líderes dos parlamentos estaduais que respondem a processo na Justiça. Ao todo, o PEN tem dois presidentes de Assembleia como réus. O PSDB lidera a lista, com três nomes.

O caso do deputado acreano e de seus colegas é o retrato de manobras realizadas pelas Assembleias para protegê-los de processos. Usando do mecanismo da imunidade parlamentar, eles aprovam decretos que acabam por paralisar a tramitação das ações.

Élson Santiago desde 1998 responde a processo por compra de votos, mas passou a última década blindado por conta de decretos. Recentemente o Tribunal Regional Eleitoral decretou a ilegalidade deste decreto e determinou o andamento do processo.

Veja a matéria na Folha 

Sonho de consumo do PT


Esta foto retrata bem o sonho de todo petista: dominar o poder sozinho, sem aliados ou oposição para incomodar. Esta é a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre. O símbolo maior do Parlamento já não está bem com o atual comando, piorando com esta imagem de domínio do PT.

A Mesa deveria ser o raio-x da pluralidade da sociedade acreana, representada pelos mais distintos partidos. Mas numa manhã de sexta-feira o PT decidiu se apossar do Parlamento, fazendo dele quase que um diretório do partido. Tudo para celebrar a eleição de Jorge Viana na vice-presidência do Senado.

(Nunca antes na história deste país o cargo de vice foi tão comemorado e importante)

Para o PT a melhor forma de governar é esta: tendo tudo e todos sob sua batuta, uma oposição extinta e uma imprensa amordaçada. No Acre o partido já está sem projeto e sem discurso, mas não quer saber de deixar o poder. Quer lá estar apenas para satisfazer o ego do poder pelo poder.

Enquanto isso, a democracia no Acre...

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Água de beber

Depois de fazerem troça da proposta do então candidato a prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PSDB), de colocar água mineral na torneira dos imóveis, agora o governo anuncia a autorização para a exploração do aquífero. Ao invés do termo água mineral, para não remeter à promessa tucana, o governo petista usa a definição água potável. Independente da palavrinha, o fato é que Bocalom, que pagou um duro preço por esta proposta, poderá dizer, sim, olha a água mineral na torneira –agora só falta a vaca mecânica.

Após inúmeros estudos e análises o governo chegou à conclusão de que é possível explorar o reservatório subterrâneo e abastecer parte da cidade. É claro que este é um projeto de longo prazo, pois exige muita tecnologia, e tecnologia exige dinheiro.

Com a nossa principal fonte de abastecimento, o rio Acre, cada vez mais vulnerável aos efeitos da mudança climática, o aquífero precisa ser preservado como um reservatório em caso de colapso na distribuição de água.


Mas para isso o Estado já precisa ter toda pronta toda uma estrutura de captação e fornecimento. Portanto, os investimentos precisam ser feitos desde agora. É esquecer as farpas PT-PSDB e trabalhar em prol da sociedade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ação contra Tião

O líder do PSDB na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Wherles Rocha, usará a tribuna na sessão desta quinta-feira para anunciar que entrará com ação contra o governador Tião Viana por falsa acusação.

Ele tem como base a revelação feita pelo blog na semana passada mostrando que o laudo da Polícia Federal sobre um possível laboratório de escuta telefônica operado por tucanos nunca existiu.

Segundo Rocha, apresentar falsa acusação se configura crime e é passível de processo. Para o deputado, as investigações policiais mostram que as denúncias feitas à época pelo governador eram apenas factoides.

“Nós tínhamos um fato, que era o descontrole nas interceptações feitas pelo governo por meio do guardião, que é hoje alvo de investigação pelo Ministério Público, e o governo quis tirar o foco apresentando esta denúncia contra nós sme fundamento”, afirma o parlamentar.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Pedófilo e herói

Neste sábado recebi a mensagem de Ibrahim Farhat, o Lhé, protestando contra a injustiça cometida com o poeta Antônio Daniel, condenado a mais de 60 anos de prisão por pedofilia e chamado pelo petista de “herói”.

Segundo Lhé, um dos fundadores do PT no Acre, enquanto Antônio Manoel está há mais de 10 anos na cadeia e luta pela liberdade, outras pessoas acusadas pelo mesmo crime estão soltas.

O SMS Seria uma crítica de Lhé à revogação da prisão dos pecuaristas Adálio Cordeiro e Assuero Veronez, denunciados pelo MP por manter relações sexuais com menores.

Veja o SMS de Lhé, incluindo os erros de português
“1 peso 2 medida. Enquanto Antônio Manoel herói resistecia preso a 10 anos luta por sua liberdade e proibido estudar Ufac vários pedofilos são soltos?