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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Custo (ambiental) energético


Dilma admite falhas na construção de usina no Pará, mas não vai interromper projeto

A Crítica 

“Toda energia gera desequilíbrio, seja por calor ou por uma queda. Então o que que nós temos de querer é que que as populações que cercam esses ambientes sejam os menos impactados possível, inclusive a população indígena”, declarou a presidente Dilma Rousseff sobre a construção da usina São Luiz do Tapajós, no Pará, que enfrenta graves entraves ambientais.

A declaração foi dada durante coletiva de imprensa realizada após seu pronunciamento na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, onde a presidente se comprometeu em zerar o desmatamento ilegal até 2030 e aumentar as fontes de energia renovável do País. “Energia hidrelétrica agora é a mais amigável em relação a impactos ambientais. Dura mais, temos onde estocar e a água é gratuita”.

Mas, segundo estudo de Componente Indígena apresentado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as obras da usina São Luiz do Tapajós alagarão terras indígenas. Dilma admitiu falhas, mas deixou claro que não irá interromper o projeto.

“O fato de ter falhas não significa que a gente vai destruir esse processo. Existem falhas em qualquer construção de qualquer projeto.  Mas temos que reconhecer e melhorar, e é isso que vamos fazer”, ressaltou.  A presidente disse, ainda, que o Brasil tem uma área de reserva indígena do tamanho da França. “É uma vasta área, até maior que a França em relação a reservas indígenas e temos feito imenso esforço pra compatibilizar a geração de energia com preservação ambiental”.

Para Dilma, o Brasil ainda não pode abrir mão da hidroeletricidade. “Abriremos mão quando o país ocupar o potencial que ele tem pra ocupar. Mas se abrirmos agora, o que colocar no lugar? Se eu tiver uma hidrelétrica, solar e eólica tenho uma robustez e garanto um nível de energias renováveis na minha matriz muito maior”.

No rio Tapajós, no Pará, o Governo Federal estuda dois projetos de usinas:São Luiz do Tapajós e Jatobá, que juntas devem gerar aproximadamente 8.500 megawatts.

sábado, 26 de setembro de 2015

Piratas andinos

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia reconheceu, nessa quinta-feira (24), que a Bolívia pode reivindicar ao Chile o acesso soberano ao Oceano Pacífico. O tribunal rejeitou recurso impetrado pelo Chile, que argumentou a falta de competência da Corte para julgar o caso e reclamou que fossem mantidos os termos do Tratado de Paz e Limites de 1904. O acordo pôs fim ao conflito inciaido em 1879, quando forças chilenas ocuparam o território de 120 mil km² até o mar.

O presidente boliviano, Evo Morales, lembrou sua amizade com a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, e disse que sente que ela tem grande interesse em resolver o assunto. "Nós vamos agir sempre com muita humildade, com muita serenidade, mas também com muita dignidade", disse Morales em entrevista, pouco antes de embarcar para Nova York, onde vai participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Ao receber a noticia da decisão da CIJ, Bachelet declarou que a Bolívia não ganhou nada e que a Corte de Haia apenas pôs o assunto na mesa.

"A única coisa decidida até agora é que a Corte está apta para reconhecer a reivindicação boliviana. E eu asseguro que o meu governo - e não tenham dúvida disso - adotará todas as medidas necessárias para salvaguardar a integridade do nosso território". disse Bachelet.

Com o voto favorável de 14 dos 16 magistrados, a Corte de Haia se declarou competente para tratar da solicitação da Bolivia, que pede ao Chile o acesso soberano ao Oceano Pacífico. A partir de agora, abre-se a oportunidade para o julgamento do processo iniciado em 2013 pela Bolívia.

Em Haia, o jurista español Antonio Remiro Brotons, membro da equipe de advogados internacionais da Bolivia, afirmou que "a solução definitiva acabará sendo encontrada pelas partes que negociam com vontade politica, boa fé e sentido construtivo".

Agência Brasil

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

terça-feira, 15 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Homens sem terra- e sem cargo

A superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Acre está sem chefia desde junho, quando o então titular, Reginaldo Ferreira, pediu para se exonerado do cargo por possível perda de apoio político para sua manutenção. Ferreira alegou, à época, questões pessoais para deixar o Incra, um ano após ser indicado.

No Acre, o Incra vem tendo seus superintendentes indicados pelo PT desde a chegada do partido ao Planalto, em 2003. Dessa vez, um impasse político entre o governador Tião Viana e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), emperra a indicação de um nome.

De um lado, Viana quer emplacar alguém técnico e que seja funcionário de carreira do órgão. Por sua vez, Sibá pretende colocar um afilhado político para deixar o Incra no Acre a serviço de suas pretensões política e eleitoral.

Como nem um nem o outro quer causar desconforto político e agravar uma relação já nem tão harmoniosa, o Incra vem sendo administrado por uma superintendente interina, a servidora Cristina Benvinda.

Em Brasília, a presidência do Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário são comandados pela tendência petista Democracia Socialista (DS), tradicionalmente ligada ao campo.

Existe um pacto de que, sendo o governador integrante da base do governo federal, nenhum chefe de órgão da União seja empossado sem o consenso do governador.

O problema é que Tião Viana não quer atropelar Sibá Machado ante a sua atual influência como líder da bancada na Câmara, o que lhe assegura portas abertas em Brasília.

Em tempos de crise econômica, Viana precisa mais do que nunca de caminho livre para conseguir verbas. Em contrapartida, Sibá também não quer desagradar o governador, que tem a máquina do Estado e do PT nas mãos, sendo ele o responsável por definir quem será quem nas eleições de 2018.

Com pretensões de disputar o Senado, Sibá sabe que colocar alguém de sua confiança sem a benção do Palácio Rio Branco seria o tiro de misericórdia em suas pretensões eleitorais.

Enquanto isso, o Incra vai seguindo como Tião Viana quer, sendo gerenciado por uma servidora técnica dos quadros do órgão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Clima para negócios

O governador Tião Viana (PT) cumpre desde a última sexta-feira (4) agenda na Europa para fechar acordos na área do clima, com a implementação de políticas para a preservação da Amazônia, e a busca de parceiros comerciais para os principais investimentos bancados pelo Estado desde 2011. Viana está acompanhado de empresários, líderes políticos e assessores diretos.

Entre os compromissos na área ambiental está a busca do Acre por mais parceiros ao acordo Mou Under 2, que tem como meta fazer com que governos regionais do mundo todo contribuam com ações para reduzir a emissão de gases poluentes. A meta, segundo a ONU, é que estas práticas resultem, em 2020, numa queda de até dois graus na temperatura na Terra.

A assinatura aconteceu na cidade italiana de Milão e teve a adesão de Rondônia, Amazonas e Tocantins. “Surpreendi-me com o que encontrei na Expo, que reúne tantos países com a premissa básica de uma produção alimentar para o mundo todo e combate a fome e a produção de energia limpa. Isso mostra que nós, na Amazônia, estamos no rumo certo”, disse o governador de Rondônia, Confúcio Moura.

Já na Mezzana, cidade da Suiça italiana, Tião Viana apresentou a empresários e investidores locais os projetos agroindustriais fomentados pela sua gestão, como a cadeia da produção de peixes e de porcos. Aos europeus, Viana afirmou que a diferença destas ações por parte do Acre acontece em conjunto com as reduções dos impactos das atividades econômicas na floresta.

“É importante dizer tem que desenvolver, conservar e assegurar a qualidade de vida para nosso povo, nós fizemos a opção da diversificação da base econômica com o bom uso dos recursos naturais florestais”, afirmou ele.

“Estamos desenvolvendo cadeias de ovinos, bovinos, piscicultura, mel, frutas e o uso inteligente da madeira, para a cadeia da indústria e o mercado que nos valorize por isso, o que importa para nós é que cada atividade tenha boas práticas”, ressaltou.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

os sonhos de Sibá

Já de olho em voltar a ocupar uma cadeira no Senado Federal, o atual líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), trabalha silenciosamente para colocar ao seu lado as principais lideranças petistas que integram as correntes minoritárias, entre elas a Democracia Socialista (DS) e a EPS (Esquerda Popular Socialista). O objetivo é contar com um amplo apoio interno para se cacifar como o segundo nome do PT na disputa pelo Senado, ao lado de Jorge Viana.

Conforme ContilNet apurou, Sibá tem usado de sua influência como líder do PT para arrebanhar estes líderes, com base eleitoral sobretudo no Vale do Juruá, região de pouca entrada do petista.

O principal nome já cooptado por Machado é o do deputado estadual Jonas Lima (PT), que integrava a DS. Com sua reduto eleitoral em Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, o parlamentar não resistiu aos assédios ante a promessa de, em troca, entrar com mais intensidade em regiões como o Alto e Baixo Acre, onde Machado tem sua base de votos.

O vereador Marronzinho (PT), de Cruzeiro do Sul, e também ex-DS, é outro a migrar para a corrente de líder do PT, a Articulação. Mais dois vereadores de Rodrigues Alves seguiram o mesmo trajeto. Vendo-se isolado diante da desfiliação de Rosana Nascimento e outros líderes da CUT, Manoel Lima, que conduzia a corrente Articulação Sindical, agora é oficialmente “sibasista”.

Todas estas correntes estiveram com Sibá no processo eleitoral do PT, em 2013. Após a derrota, porém, cada uma seguiu seu caminho.  Para petistas ouvidos, quem faz esta mudança está se deixando levar pelo “canto da sereia”.

“O Sibá só será líder do PT até o fim do ano. A partir de fevereiro será outro nome, e toda a influência que tem hoje cairá por terra”, diz um membro da Democracia Radical, o campo majoritário da sigla.  Para um integrante da DS, será difícil o deputado segurar em torno de si este grupo ante a perda de influência que terá no pós-liderança.

Dentro do governo Tião Viana ele é tratado apenas com “tolerância”, ante os ressentimentos dele ter enfrentado o grupo do governador na disputa interna do partido. “Sem o cargo de líder ele terá o mesmo tratamento dos demais parlamentares”, analisa um ex-aliado de Sibá Machado.

O deputado tomou gosto pelo cargo de senador desde que ocupou por sete anos a cadeira de Marina Silva, enquanto ela foi ministra do Meio Ambiente de Luiz Inácio Lula da Silva. Quando a ex-senadora deixou a pasta, dizia-se à época, que por muito pouco ele não queria devolver o posto, lembram, brincando, integrantes da Frente Popular.

É pouco provável que o PT vá para chapa puro-sangue pelo Senado. Desde que chegou ao governo, em 1999, a legenda não fez esta proeza quando de duas vagas em aberto. Em 2002 Marina Silva teve como parceira Geraldo Mesquita Júnior, então no PSB; os dois se elegeram. Em 2010 foi a vez de Jorge Viana e Edvaldo Magalhães (PCdoB); somente o ex-governador saiu vitorioso.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O pouco (ou nenhum) patriotismo de Tião

Já virou praxe do governador Tião Viana inventar agendas fora do Estado perto de datas históricas do Brasil ou do Acre, onde há a tradição de haver festejo civil ou militar. Assim foi em 15 de junho, data de comemoração da emancipação política do Acre, e novamente agora, no 7 de Setembro, Independência do Brasil.

Apesar de os assessores de seu governo afirmarem e mentirem que as comemorações ao dia em que Brasil se “libertou” de Portugal começaram somente quando eles chegaram ao Poder, os acreanos tradicionalmente celebram a data. Mas mostrando pouco patriotismo, o govenador parece criar, estrategicamente, agendas nestes dias para deles não participar.

A estratégia é simples: como são eventos de grande visibilidade pública, Viana deixa o governo com sua vice, Nazareth Araújo. Desta forma ela ganha visibilidade e tem a imagem preparada para as eleições de 2018, já que ela é vista como um dos nomes para a sucessão vianista.

Como se pode perceber, muito mais do que um espírito estadista de respeito à História e a mínima valorização do patriotismo em uma nação de pouca valorização às tradições, Tião Viana está muito mais empenhado com questões eleitoreiras, dando um péssimo exemplo aos seus governados.

Do outro lado, mesmo entrando para a História (sempre ela) como a pior presidente do Brasil, Dilma não desceu do salto e foi para o desfile de 7 de Setembro. Lógico que aí há também o componente político. Ao seu lado, no palanque oficial, estava o seu pior pesadelo: o vice Michel Temer, doido para comandar as tropas nos próximos três anos. Bastante viva, Dilma passou o recado: Quem (ainda) manda sou eu!

sábado, 5 de setembro de 2015

Lava Jato andino

Os desdobramentos da Operação Lava Jato caminham para extrapolar as fronteiras do Brasil e atingir os países vizinhos. E o primeiro a sentir seus impactos é o Peru. Parlamentares peruanos vão começar investigações para saber se as empreiteiras envolvidas no maior esquema de corrupção do Brasil também pagaram propina e corromperam seus agentes públicos em troca de obras, entre elas a Rodovia Interoceânica.

Capitaneada pelo ex-governador e hoje senador Jorge Viana (PT), a estrada tinha como promessa ser o principal corredor brasileiro para exportações via Oceano Pacífico, no Peru. Do lado do Brasil a rodovia é a BR-317, cujas obras até a fronteira peruana foram iniciadas e concluídas no governo Fernando Henrique Cardoso.

Já o trecho do país vizinho, que tinha como desafio cortar a Cordilheira dos Andes, foi iniciado na gestão Luiz Inácio Lula da Silva e executada pela Odebrecht. O presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, foi preso pela Polícia Federal na Lava Jato acusado de participar do esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo o jornal “Fato Online”, os parlamentares do Peru ainda vão investigar as empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e  Engevix – todos os seus respectivos executivos também estão na carceragem da PF em Curitiba.

Autoridades do Peru encontraram 35 contratados de obras firmados com as brasileiras desde 2004, e que agora serão alvo de investigação. Metade deles são de obras rodoviárias. As investigações vão abranger obras executadas pelos governos de Alan Garcia, Alejandro Toledo e Hollanta Humala.

Segundo o site “Fato Online”, a Operação Lava-Jato ganhou repercussão no Peru após a prisão do ex-ministro José Dirceu. Ele é suspeito de manter negócios com a brasileira Zaida Sisson, mulher do ex-ministro de Agricultura do Peru Rodolfo Beltrán Bravo durante a administração do ex-presidente Alan Garcia. Conforme as investigações da PF, Zaida servia como um elo do petista em negócios da Engevix no Peru.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

É a estúpida economia

Quem tira um pouco de tempo para assistir aos telejornais ou ler o noticiário via internet ou jornal corre o sério de risco de ser diagnosticado, logo em seguida, com depressão. As notícias sobre o Brasil são sempre as piores possíveis. O governo Dilma Rousseff (PT) levou o País para o buraco. Toda a tragédia que vivemos agora é de única responsabilidade desta senhora que venceu uma reeleição com base no estelionato eleitoral.

A inflação está fora de controle, nosso minguado dinheiro já não vale nada. Para piorar, o governo aumenta os impostos para compensar os rombos criados por ele próprio. Em seguida, Dilma decide enviar ao Congresso um orçamento com déficit de R$ 30,5 bilhões para 2016.  (Para analistas, este valor pode ser bem pior).

Ou seja, a situação está ruim hoje, amanhã pode ser crítica. E quem pagará esta conta? Nós, contribuintes. Governos não pagam impostos, somente o cidadão trabalhador. Em março, quando do protesto do dia 15, escrevi que àquela altura não havia razões para o impeachment de Dilma Rousseff.

De lá para cá esta opinião mudou e digo com convicção: O Congresso Nacional tem todos os argumentos e até base legal para considerar a petista impedida de continuar à frente da Presidência da República. Dilma se mostrou incompetente para o cargo, destruiu os legados de seus antecessores e deixa o Brasil com futuro incerto.

A crise econômica brasileira tem as digitais claras de Dilma. Foi ela, e não Guido Mantega, quem mandava no Ministério da Fazenda e outras pastas da área. Suas políticas populistas com vistas à reeleição de 2014 arruinaram as bases sólidas de nossa economia construídas desde a redemocratização.

Por incrível que pareça, uma presidente com formação em economia levou a nossa economia à falência. Por esta razão é que o Congresso tem o dever de realizar o impeachment da petista. O povo brasileiro não pode aceitar de forma passiva toda esta crise, e que irresponsáveis fiquem no comando do País, provocando a volta da pobreza, o aumento do desemprego e o pesadelo da inflação fora de controle.

O impeachment de Dilma deve servir como exemplo aos futuros governantes de que a sociedade não aceita incompetentes populistas conduzindo os rumos da nação. Se esta não for a postura do Congresso corremos o sério risco de continuarmos para sempre em dias com o nosso atraso.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Amigo da onça

O empresário Eloy Vaccaro, que se intitula como o maior produtor de açaí do mundo, é acusado de integrar um esquema de corrupção para ampliar sua produção do fruto dentro de projetos de assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Pará, é tratado desde o início do ano como herói pelo governo do petista Tião Viana.

Reportagem do Fantástico sobre uma organização criminosa de exploração ilegal de madeira que desmatava, corrompia servidores e ameaçava de morte no Pará. O programa exibiu foto mostrando o governador Tião Viana ao entregar a Vaccaro, em fevereiro, um “certificado de reconhecimento pelos esforços prestados ao país”.

Vaccaro é investigado pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal por corromper servidores do Incra e ameaçar as famílias das áreas de assentamento. Ele foi preso na última segunda-feira (24) em Florianópolis.

Em sua passagem pelo Acre em fevereiro, o empresário teve direito a uma reportagem especial da Agência de Notícias do Acre, reproduzida por parte da imprensa local. Nela, o acusado é elogiado por três secretários de Tião Viana: Glenilson Figueiredo (Separof), José Carlos Reis (Agricultura e Pecuária) e Fernando Lima (Desenvolvimento).

Por sua vez, o empresário retribuiu os afagos e afirmou que o Acre é modelo em suas políticas de desenvolvimento rural. Segundo a reportagem, o Acre tem por objetivo firmar parcerias para fomentar a produção de açaí no Estado.

“Estou aqui para trazer um pouco da minha experiência e para aprender também. Pelo que pude observar, o Acre tem todas as condições para produzir um açaí de excelente qualidade”, afirmou Eloy Vaccaro.

O empresário contou que tinha na cabeça que o Acre era apenas seringueira e violência no campo por causa do que escutava desde o assassinato de Chico Mendes. “Mas achei um estado diferente, com projetos fantásticos. Aqui há um governador dinâmico, disposto a ajudar os empreendedores”.

“O Acre ganhou mais um amigo. Agora iremos avançar definitivamente nessa produção”, devolveu o governador.