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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O pouco (ou nenhum) patriotismo de Tião

Já virou praxe do governador Tião Viana inventar agendas fora do Estado perto de datas históricas do Brasil ou do Acre, onde há a tradição de haver festejo civil ou militar. Assim foi em 15 de junho, data de comemoração da emancipação política do Acre, e novamente agora, no 7 de Setembro, Independência do Brasil.

Apesar de os assessores de seu governo afirmarem e mentirem que as comemorações ao dia em que Brasil se “libertou” de Portugal começaram somente quando eles chegaram ao Poder, os acreanos tradicionalmente celebram a data. Mas mostrando pouco patriotismo, o govenador parece criar, estrategicamente, agendas nestes dias para deles não participar.

A estratégia é simples: como são eventos de grande visibilidade pública, Viana deixa o governo com sua vice, Nazareth Araújo. Desta forma ela ganha visibilidade e tem a imagem preparada para as eleições de 2018, já que ela é vista como um dos nomes para a sucessão vianista.

Como se pode perceber, muito mais do que um espírito estadista de respeito à História e a mínima valorização do patriotismo em uma nação de pouca valorização às tradições, Tião Viana está muito mais empenhado com questões eleitoreiras, dando um péssimo exemplo aos seus governados.

Do outro lado, mesmo entrando para a História (sempre ela) como a pior presidente do Brasil, Dilma não desceu do salto e foi para o desfile de 7 de Setembro. Lógico que aí há também o componente político. Ao seu lado, no palanque oficial, estava o seu pior pesadelo: o vice Michel Temer, doido para comandar as tropas nos próximos três anos. Bastante viva, Dilma passou o recado: Quem (ainda) manda sou eu!

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