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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Última tentativa

Procurador Cosmo Souza
Num gesto de grandeza ao Tribunal de Justiça do Acre, o presidente Roberto Barros se declarou, sem o mínimo tipo de resistência, impedido para julgar o processo da G7. Por uma questão de moral e princípio, Barros reconheceu, por ter como padrinho de casamento um dos indiciados pela polícia, , impedido de julgar o caso.

O gesto de Barros foi de grandeza e colocou a instituição Poder Judiciário acima de qualquer interesse. Até aí tudo bem.

O problema foi que o membro do Ministério Público Estadual, procurador Cosmo de Souza, não queria aceitar a atitude do desembargador. Por pouco Cosmo não fez uma apelação para o magistrado demover-se de sua decisão.

Ele citou o artigo constitucional que trata dos impedimentos, ressaltando que Roberto Barros não se encaixava em nenhum dos critérios.

Mas logo Cosmo foi interrompido pela combativa desembargadora Denise Castelo Bonfim que deixou claro: “Ministério Público não tem que se intrometer numa decisão pessoal do juiz.”  

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