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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Agora é com ele



É incompreensível a reação de alguns setores da sociedade acreana com a soberana decisão do Tribunal de Justiça do Acre em remeter o processo da operação G7 ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ora, o envio da matéria se faz necessário a quem tanto tem chorado uma “contaminação política” do caso. Para quê garantia melhor do que o julgamento pela mais alta Corte do país?

Se não pudermos confiar na imparcialidade e independência dos ministros, a quem poderemos recorrer?
Qual o interesse da OAB acreana em fazer tanta questão do processo ficar por estas bandas da Amazônia, onde a contaminação política é mais visível? Por acaso a Ordem quer a desordem para caducar o processo na Justiça e garantir a impunidade a pessoas acusadas de desvio de verbas do Estado?

Muito estranho este posicionamento de uma entidade que deveria primar pelo bem da sociedade, e não de um pequeno grupo social.

Se alguém tinha dúvidas do impedimento do tribunal acreano em analisar a G7, ela foi por água abaixo com a liminar, impetrada pela Procuradoria Geral da República, concedida pelo ministro Luiz Fux, que tira da Corte qualquer poder de analisar o caso.

Agora é aguardar a decisão da Suprema Corte.

Que a Justiça seja feita!

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