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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Presos políticos

Em solenidade realizada no início da noite desta quinta, o governador Tião Viana (PT) afirmou que o Acre mantém “presos políticos” em pleno estado democrático. Para uma plateia formada por militantes dos partidos da FPA concentrada em frente ao Palácio Rio Branco, Tião declarou conhecer todos os 14 presos pela Polícia Federal na operação G7, e ter convicção da inocência dos acusados. “Há pessoas inocentes presas, tem presos políticos neste Estado em plena democracia.”

A declaração se refere aos 14 presos preventivos que há 33 dias estão na cadeia, e cujo pedido de liberdade será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  “Não é justo que em plena vida democrática brasileira e do Acre prendam pessoas sem dizer por que prenderam”, disse Tião, que acusou a polícia de ter mudado as acusações iniciais.

Segundo o governador, a operação G7 ocorreu por retaliações pessoais e que a “verdade vai aparecer”. “Eu conheço todas as pessoas que estão presas”, declarou ele, ao ressaltar a parceira deles no trabalho do governo. Entre os detidos estão funcionários públicos e secretários.

De acordo com ele, é preciso ter coragem para dizer que prenderem “pessoas inocentes”. Ao contrário do evento realizado pelo PT no último dia 25, quando duras críticas foram feitas às instituições, desta vez o tom foi mais ameno.  

O tom mais duro partiu do senador Anibal Diniz. Ele classificou às desembargadoras Denise Bonfim e Maria Cezarinete Angelim como “amarguradas” e “mal resolvidas”. As desembargadoras foram criticadas por remeterem o processo da G7 ao STF.

Lembrando que esta semana o Tribunal de Justiça do Acre completa 50 anos, o senador disse que o Judiciário celebra a data de forma “apequenado”.

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