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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cadeiras retomadas

Com criação de blocos, oposição tenta obter força para CPI do G7 

Os líderes dos partidos da oposição protocolam na próxima semana na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a criação de dois blocos para retomar um terço das cadeiras. PSDB e PP vão criar o bloco Social Progressista, que renderá o tempo de sete minutos e meio ao seu líder, Wherles Rocha, do PSDB.

Já o PTdoB formará aliança com o PSD do senador Sérgio Petecão. Ainda sem nome oficial, o bloco tende a ser denominado Social Trabalhista. O líder já está definido: Gilberto Diniz.

Com os três deputados membros, o bloco também terá o mesmo tempo no grande expediente, parte das sessões legislativas em que o tempo de discurso é definido conforme o tamanho dos partidos na Casa.
A costura política realizada renderá à oposição o retorno das oito cadeiras conquistadas com a eleição de 2010, que foram esvaziadas com a ida de deputados para a base governista.

O número é suficiente para o pedido de criação da CPI do G7 ser colocado em votação pelo plenário, onde tende a ser derrubado pela ampla base governista. A ida dos parlamentares hoje no governo para a oposição ocorre por livre e espontânea pressão.

Com os blocos, eles são obrigados a seguir as orientações de voto repassadas pelo líder.  Em caso de desobediência os deputados podem perder o mandato por infidelidade partidária.

Pelo PP Maria Antônia integrará a oposição. Já no PSD Chio Viga, ex-PT, precisará seguir a orientação repassada por Diniz. Eleita pelo PMN em 2010, Marileide Serafim acompanhou Petecão na ida para o PSD, mas desde o começo do ano se aproximou do Palácio Rio Branco e passou a ser contada como deputada da base.  

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