Os líderes dos partidos da oposição protocolam na próxima semana na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a criação de dois blocos para retomar um terço das cadeiras. PSDB e PP vão criar o bloco Social Progressista, que renderá o tempo de sete minutos e meio ao seu líder, Wherles Rocha, do PSDB.
Já o PTdoB formará aliança com o PSD do senador Sérgio Petecão. Ainda sem nome oficial, o bloco tende a ser denominado Social Trabalhista. O líder já está definido: Gilberto Diniz.
Com os três deputados membros, o bloco também terá o mesmo tempo no grande expediente, parte das sessões legislativas em que o tempo de discurso é definido conforme o tamanho dos partidos na Casa.
A costura política realizada renderá à oposição o retorno das oito cadeiras conquistadas com a eleição de 2010, que foram esvaziadas com a ida de deputados para a base governista.
O número é suficiente para o pedido de criação da CPI do G7 ser colocado em votação pelo plenário, onde tende a ser derrubado pela ampla base governista. A ida dos parlamentares hoje no governo para a oposição ocorre por livre e espontânea pressão.
Com os blocos, eles são obrigados a seguir as orientações de voto repassadas pelo líder. Em caso de desobediência os deputados podem perder o mandato por infidelidade partidária.
Pelo PP Maria Antônia integrará a oposição. Já no PSD Chio Viga, ex-PT, precisará seguir a orientação repassada por Diniz. Eleita pelo PMN em 2010, Marileide Serafim acompanhou Petecão na ida para o PSD, mas desde o começo do ano se aproximou do Palácio Rio Branco e passou a ser contada como deputada da base.
PARABENS FABIO, PELA SERENIDADE DURANTE O DEBATE!
ResponderExcluirABRAÇO!
SERGIO SOUTO