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terça-feira, 11 de junho de 2013

E a economia ôh!!!

O Palácio Rio Branco enviou esta semana para a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. Com perdas de repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) que contabilizam mais de R$ 380 milhões entre 2012 e o primeiro semestre de 2013, o governo não trabalha com muitas alterações no projeto em comparação com os anos anteriores.

De acordo com o secretário Márcio Veríssimo (Planejamento), o atual momento não permite ao Estado trabalhar com projeções do Orçamento do próximo ano, A perspectiva é de receitas equivalentes a 2013, que somam R$ 5 bilhões. Segundo Veríssimo, o Acre trabalha com a recuperação da economia brasileira para definir melhor o cenário de 2014.

Nos três primeiros meses deste ano o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,6%. As projeções de um PIB de 3,5% no início do ano agora já se aproximam dos 2%. Além do cenário nacional, o Planejamento também está de olho na ainda persistente crise européia. Márcio Veríssimo avalia que ela persistirá por mais dois anos.

Com a Europa estagnada e a China desacelerando seu crescimento, o Brasil também diminui o rimo de crescimento, já que depende das vendas para o exterior para manter a economia aquecida. Uma das medidas do Planalto é abrir mãos de impostos, o que implica diretamente na perda de receitas.

Com arrecadação menor os Estados mais pobres são os mais afetados, já que perdem no repasse de verbas da União. Somente nos seis primeiros meses de 2013 o Acre perdeu R$ 80 milhões de FPE. O governo, diz o secretário, trabalhava com a projeção de reposição das perdas de 2012, mas ocorreu o inverso.

Agora o Palácio Rio Branco espera um segundo semestre melhor nas transferências federais. Segundo ele, apesar destas quedas o governo tem assegurado uma carteira de crédito para amenizar os danos. “Temos um bilhão de reais de investimento em licitação neste momento, dinheiro que será importante para manter a economia ativa”, avalia ele.  Segundo Veríssimo, esta é um aporte de investimento “histórico”.

No campo de custeio e manutenção da máquina, Veríssimo afirma que o cenário requer responsabilidade e prudência. “A prioridade de cada gestor será fazer uma gestão eficiente.” O secretário diz que o governo não trabalha com a possibilidade de demissões para reduzir as despesas do Estado. De acordo com ele, todos os compromissos do governo serão mantidos.  

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