Como cada deputado petista eleito deve render todo agradecimento ao Palácio Rio Branco, não há motivos para Tião ceder a pressões em momentos importantes no Parlamento. Já no campo econômico os cenários não são os melhores. Logo na segunda-feira o mercado reagiu péssimo à reeleição de Dilma: a Bolsa caiu, o dólar subiu e as ações da Petrobras e outras estatais se desvalorizaram.
Na quarta houve um leve sinal de recuperação. Porém, as perspectivas são de baixo crescimento para o país nos próximos anos. O governo federal terá que fazer ajustes nada agradáveis. E esta economia, com vistas ao controle a inflação, terá impactos diretamente em Estados altamente dependentes das transferências da União.
Já de olho neste prognóstico, Tião Viana precisará apertar os cintos na Fazenda acreana caso queria que, de fato, o segundo mandato seja melhor do que o primeiro. Apesar de não ter feito o pior dos governos, deixou muito a desejar. Gastou por demais com cargos políticos e comprometeu a execução de seus principais programas de campanha d 2010.
Reeleito, o momento requer pegar o papel e caneta para saber onde melhor aplicar os recursos. O governador não pode trabalhar os quatro anos pensando em uma enxurrada de recursos federais enviados para o Ace. A filosofia até 2018 deve ser aproveitar melhor cada centavo de recursos próprios para não ficar tão refém do sobe e desce dos repasses de Brasília, que se comportará conforme o humor (ou a falta dele) da economia mundial.
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