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domingo, 21 de outubro de 2012

Socialismo e bagunça

Os senadores Randolfe Rodrigues (AP) e Jorge Viana (AC)
 O Psol não é mais o mesmo. No Acre, então, virou uma bagunça só. Até pastor evangélico forma a cabeça de chapa do partido. Em Rio Branco o vice da candidata Professora Peregrina (ou Pelegrina?) era o pastor Adacildo.

O Partido do Socialismo e Liberdade no Acre é de quem chegar primeiro. Nos acordos para o segundo turno o vice de Peregrina declarou apoio público a Tião Bocalom, do PSDB. No plano nacional o Psol tem a diretriz de não formar alianças com alguns partidos, entre eles o PSDB e o DEM.

Mesmo assim o pastor Adacildo colocou o adesivo do 45 em frente às câmeras. Peregrina está pedindo voto para Bocalom por ai. Em nota, o presidente regional Antônio Rocha declarou a neutralidade dos socialistas no segundo turno.

Mas o Psol está uma balbúrdia só. Neste sábado o senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, a principal estrela nacional do partido, apareceu na telinha dos rio-branquenses pedindo voto para Marcus Alexandre, do PT.

Só para lembrar, o Psol surgiu em 2004 a partir da dissidência dos radicais do PT, descontentes com a condução neoliberal do governo Luiz Inácio Lula da Silva, aquela mesma que eles atacavam quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso.

Alguém entende a política e suas conveniências?  

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