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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O outro lado

Roberto Barros já foi “advogado” do governo em ação movida pelo TJ

O presidente eleito do Tribunal de Justiça do Acre, Roberto Barros, já atuou como advogado do Palácio Rio Branco em ação movida pelo atual presidente Adair Longuini contra o governo. No início do ano passado, Longuini impetrou uma série de ações contra o Estado no Supremo Tribunal Federal pedindo mais recursos para o Judiciário e a devolução de recursos previdenciários descontados dos salários dos servidores.

À época do cabo de guerra Executivo versus Judiciário Roberto Barros era o procurador-geral do Estado. Já de olho na cadeira que seria aberta no Tribunal, Barros evitava um confronto mais acintoso com seu futuro lugar de trabalho. Barros foi escolhido pelo governador Tião Viana na lista tríplice indicada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Roberto Barros é o mais jovem membro a ocupar a presidência do TJ. Judiciário e Executivo chegaram a se confrontar quase por um mês no STF.  As pazes e as relações entre os dois poderes foram retomadas após negociações de acordo. O governo se comprometia a atender aos pedidos financeiros e o tribunal retirava os processos do STF.

Desde então Longuini e Tião Viana mantêm uma relação cordial. O governo liberou recursos para a construção da Cidade da Justiça em  Rio Branco e Cruzeiro do Sul, além de investimentos para melhoria no atendimento ao cidadão. A tendência é que a partir de 2013, quando Barros assume a presidência, a relação entre Executivo e Judiciário ocorra sem polêmicas e troca de farpas.

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