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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O novo com práticas velhas

Na propaganda eleitoral desta quinta-feira o PT chamou o tucano Tião Bocalom de “coronel de barranco”. Minutos depois somos informados de que o candidato do PT, Marcus Alexandre, quando diretor do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), deu um belo presente a sua esposa: um cargo comissionado dentro do órgão.

Fiquei a me perguntar: será que este ato feito pela nova liderança política da cidade saída das urnas não cometeu um ato de “coronel de barranco”? Será que ele achava que o Deracre era a casa da mãe Joana pra nomear toda a parentela?  De uma coisa tenho certeza:

Marcus Alexandre acabou de afundar a candidatura do PT em Rio Branco. Ele não tem mais a moral política de olhar nos olhos do eleitor e pedir o voto. Ele não tem moral para falar em ética na administração pública.

Quem está interado nas redes sociais acompanha uma série de boatos em torno do candidato petista a possíveis tramas amorosos. Um comportamento não digno para um homem público que quer se tornar prefeito de uma capital.

O PT paga o preço por seguir uma política arrogante e da imposição do de cima para baixo. Deu a rasteira na deputada federal Perpétua Almeida, aliada do PC do B, impedindo-a de disputar a prefeitura.

Arrumaram um candidato encrenca, que pratica nepotismo e é investigado e denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa.  Antes de enfiar candidatos goela abaixo dos membros do próprio partido e do eleitorado como um todo, os caciques do PT precisam fazer uma profunda varredura na vida pregressa do ungido.

Em tempos de lei da Ficha Limpa, o sujo precisa ser lavado pelas urnas. 

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