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segunda-feira, 1 de abril de 2013

PT nas urnas

Os petistas vão às urnas em novembro para escolher os novos presidentes dos diretórios nacional, estadual e municipal. O resultado deste pleito será essencial para definir como a principal força política do Acre – estando há 15 anos no Palácio Rio Branco – chegará a 2014 para tentar o quarto mandato consecutivo no Executivo e o quadro para as eleições proporcionais.

Hoje, o PT vive as movimentações internas com vistas às eleições. Duas correntes se articulam para apresentar nomes: a Democracia Radical (DR) e a Democracia Socialista (DS). A primeira detém a hegemonia dentro do partido e é vista como a favorita para vencer.

Dela fazem parte as principais lideranças, como os irmãos Jorge e Tião Viana. O atual presidente do PT, Leonardo Brito, da DR, não poderá ser candidato por estar no segundo mandato.  O chefe do gabinete Civil de Marcus Alexandre, André Kamai, é visto como o favorito.

Por fora a DS tenta se organizar como a força opositora à DR.  No fim de fevereiro as duas corrente foram às farpas publicamente após desentendimento entre o deputado Jonas Lima, da DS, e o articulador político do governo Francisco Nepomuceno, o Carioca.

O cabo de guerra exigiu a intervenção do governador Tião Viana, que colocou panos quentes no impasse. Por trás desta disputa está a eleição de 2014, em especial as cadeiras da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados, além do Senado.

A DS reúne os petistas insatisfeitos com a concentração da estrutura partidária em torno das candidaturas ungidas pela cúpula, em detrimento de outros “companheiros”. A Democracia Socialista quer isonomia entre os candidatos e mais poder de voz nas decisões internas.

A insatisfação ocorre principalmente com a forma como Carioca conduz as discussões dentro do partido, sempre na base do de cima para baixo –ou seja, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

A preocupação ocorre principalmente entre os deputados federais Sibá Machado e Taumaturgo Lima. Eles temem uma eventual superconcentração do PT nas candidaturas do ex-prefeito Raimundo Angelim e de Leo Brito, pondo em risco suas pretensões de reeleição.

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