Páginas

sábado, 20 de abril de 2013

Prospecção ambiental

Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas

A fonte de gás a ser explorada no Acre nos próximos anos muito mais do que benefícios, pode acarretar em prejuízos ambientais para o Estado. Trata-se do gás de xisto, uma fonte cuja exploração requer métodos altamente agressivos, motivo de muita polêmica e ações judiciais nos EUA e Canadá. A exploração no Acre se dará exatamente na maior reserva de biodiversidade do planeta. O Palácio Rio Branco pode se preparar por uma série de protestos que tendem a ganhar o mundo.

A exploração do gás de xisto segue métodos nocivos: sua exploração requer a explosão de rochas. Após as explosões, há a injeção de produtos químicos, água e areia que provocam sérios prejuízos ambientais.

Os mecanismos de extração do xisto denominam-se “fraturamento”, onde o solo sofre uma verdadeira “varredura”. De acordo com os ambientalistas, o fraturamento amplia os riscos de contaminação do lençol freático, além de explosões por conta do vazamento de metano.

Outros especialistas no assunto afirmam que, a depender da intensidade do fraturamento, até terremotos podem ser provocados. Os métodos, como se vê, são sérios riscos para a fauna e a flora da região.

Outra questão de preocupação são com os povos indígenas da região, alguns deles isolados, que nunca antes tiveram contato com o homem branco. Antropólogos estão em alerta por conta da ameaça de extinção completa destas populações, cercadas pelos poços da Petrobras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário