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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Chapão


Por sobrevivência, deputados defendem “chapão” em disputa proporcional

A mais de um ano das eleições de 2014, a movimentação entre os deputados estaduais de olho na reeleição já é grande. Nos bastidores, eles começam a fazer as “amarras” para garantir o apoio das lideranças comunitárias nos 22 municípios. Mas, além desta segurança, os deputados também discutem a melhor forma de seus partidos saírem para a disputa.

A principal questão é escolher o aliado mais viável para compor aliança com vistas ao cálculo do coeficiente eleitoral, a matemática usada pela Justiça Eleitoral para dividi as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa (Aleac) entre os votos recebidos pelos partidos ou coligações.

A tese quase unânime entre eles é a repetição do “chapão”, como ocorreu em 2010. Quando os grandes e nanicos da Frente Popular estiveram todos juntos nas coligações para Aleac e Câmara. O gigante de fora foi o PCdoB, que precisou compor com o PV para não deixar a candidatura presidencial de Marina Silva desamparada no Acre.

O cenário nacional será outro fator a definir, novamente, as coligações para 2014. Com o destino incerto do PSB, é provável que os socialistas acreanos façam as devidas costuras para oferecer palanque a Eduardo Campos (PE). A se viabilizar até setembro, a Rede Sustentabilidade pode ser outro fator dentro da FPA.

A única certeza, porém, é que o PT continuará a ser o grande puxador de votos do “chapão”. Após eleger três estaduais e dois federais em 2010, o partido trabalha para amplia a base nas duas Casas. Aos nanicos, restará a opção de obter o maior número possível de votos para, assim, alcança o coeficiente eleitoral e conquistar a reeleição

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