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domingo, 12 de maio de 2013

A faxina ética de Tião


Erra o governador Tião Viana (PT) ao não afastar os servidores públicos de suas respectivas funções quando contra eles pesam graves acusações de crime contra o patrimônio público. Por motivos bem mais leves, a presidente petista Dilma Rousseff, Demitiu 11 ministros de Estado acusados, pela imprensa, de atos de corrupção. A faxina ética de Dilma, como ficou conhecida as Demissões, rendeu a ela bons dividendos políticos, o que explica sua altíssima aprovação popular.

Contra os secretários de Tião Viana as acusações são bem maiores. E não se tratam de especulações ou disse-me-disse, mas de inquéritos instaurados pela respeitada Polícia Federal, que só costuma agir com a devida base legal para evitar “marmeladas” mais à frente.

Contra os membros do governo acreano há processos tramitando na Justiça, até com a distribuição da relatoria. Todos eles, com salários pagos pelo contribuinte, são indiciados pela polícia, e vão precisar de bons advogados para evitar alguns anos atrás das grades.

Portanto, na vida pública não é tolerável que o cidadão de bem, trabalhador e pagador de impostos, continue a bancar os benefícios de quem está na cadeia acusado de desviar dinheiro público.

Será que é justo um cidadão de Tarauacá, uma das cidades mais pobres do Acre, que teve 100% dos serviços do Ruas do Povo pagos, mas somente 25% executados, pagar os salários de Wolvenar Camargo, Gildo César e outros servidores públicos enquadrados?

O melhor para o governador Tião Viana, se não quer demitir para evitar a “condenação moral”, é afastar das funções, até a conclusão do processo na Justiça. Agora, o que não pode são os réus continuarem mantidos pela estrutura do Estado. Isso o povo não aceita.

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