sábado, 18 de maio de 2013
No caminho certo
A decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior do Tribunal de Justiça (STJ), de soltar um dos acusados e manter outros dois na cadeia, mostra que a investigação da Polícia Federal e a relatoria da desembargadora Denise Castelo Bonfim caminham no rumo certo. Caso a alta corte detectasse falhas no processo, certamente todos os 15 presos pela operação G7 já passariam o fim de semana no conforto de suas casas, mas vão ter que esperar um pouco mais.
A decisão liminar da ministra mostra que há evidência de crime, e que as prisões não ocorreram de forma arbitrária, sem o devido respeito às normas legais –como querem mistificar advogados e defensores do Palácio Rio Branco.
Denise Bonfim tem mais de 20 anos de experiência como magistrada na área criminal. Conhece a fundo a legislação, não caindo em armadilhas que viessem a comprometer seu passado de importante contribuição para o Judiciário acreano.
Da mesma forma o trabalho da Polícia Federal está sendo bem feito. As provas foram colhidas e anexadas ao processo. Se elas fossem falhas ou tivessem algum tipo de vicio a ministra Maia Thereza já teria, certamente, dado o primeiro passo para toda a anulação da G7.
O inquérito da polícia deve ser entregue ao Ministério Público Estadual até o meio da próxima semana. E será aí que estará tudo aquilo que pode resultar na condenação ou absolvição dos acusados, além de novos pedidos de prisão –se assim os procuradores acharem necessário.
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