Quadrilha do G7 já mirava a Cidade do Povo
Carlos Sasai, presidente da Fieac e preso pela PF |
De acordo com ele, as interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça mostram que a quadrilha mostrava interesse pela Cidade do Povo. Segundo ele, o interesse especial dos empresários estava nos pacotes de obas do governo.
Prova deste interesse do G7 pela Cidade do Povo está nesta matéria (Cidade do Povo: governo e empresários se unem para tornar o sonho realidade) produzida pela Agência de Notícias do Acre, enaltecendo a parceria público-privada Nela, o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Carlos Sasai, enaltece a parceria do Estado com o setor privado na construção do empreendimento.
Após os 15 mandados de prisão cumpridos na manhã desta sexta-feira em Rio Branco (AC), a Polícia Federal no Acre informou que as empresas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público se autointitulava G-7, o que motivou o batismo da operação policial de G-7.
Segundo o superintendente da PF no Acre, Marcelo Salvio Rezende, o grupo se revezava no ganho das licitações para obras executadas pelo governo estadual. De acordo com ele, o esquema pretendia até ampliar o número de empresas envolvidas, chegando até a G-8 ou G-9.
Os presos serão indiciados por desvio de verbas públicas, crime contra a ordem econômica por formação de cartel, falsificação de documentos, peculato, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.
A polícia afirma que o governo chegou a pagar por serviços não executados pelas empresas. Uma das atuações da quadrilha era o programa “Ruas do Povo”, de pavimentação de ruas nos 22 municípios acrianos. O programa era capitaneado pelo diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Gildo César, preso pela PF.
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