O governador Tião Viana (PT) foi taxativo em sua página no Facebook
“Não se pode conceder o que não há”
A declaração é uma referência à greve dos servidores de Rio Branco que estão com as atividades paralisadas desde a semana passada, reivindicando 15% de reajuste salarial.
Segundo Sebastião, não há recursos em caixa. A crise econômica que abala a economia brasileira deixou as contas públicas na lona. De fato este é um fator preponderante.
Mas o inchaço na folha de pagamento do Estado e da prefeitura também emperra os gestores de concederem qualquer tipo de reajuste.
Levantamento feito pelo blog junto ao Tesouro Nacional aponta que entre janeiro e junho últimos a transferência do FPM para Rio Branco foi de R$ 89,9 milhões. Já nos seis primeiros meses de 2012 o fundo alcançou a cifra de R$ 75,6 milhões.
Ou seja, dinheiro há, o problema é o que ocorreu com a administração de Rio Branco em 2013. Eleito às custas do toma lá dá cá, agregando inúmeros novos aliados oriundos da oposição, Marcos Alexandre precisou inchar a prefeitura para abrigar os neo-companheiros.
Para isso foram criadas cinco secretarias. Secretaria cheirando a novo implica na contratação de servidores, de preferência indicados pelos partidos da Frente Popular.
De fato “não se pode conceder o que não há”, pois já foi concedido no início do ano.
Aos servidores municipais concursados só resta a esperança da greve para ver se sai algum aumento salarial.
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