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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Integração

Brasil e Peru se comprometem a avançar em integração pelas fronteiras

Agência EFE 

A chanceler peruana, Eda Rivas, se reuniu nesta quarta-feira com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, com quem analisou as relações bilaterais e concordou sobre a necessidade de avançar na integração física através das fronteiras amazônicas.

"Devemos aprofundar a aliança estratégica assinada por ambos os países há dez anos", apontar um maior desenvolvimento conjunto "com inclusão social" e apostar em projetos de infraestrutura física que ajudem a potencializar o comércio, declarou Rivas em entrevista coletiva com Patriota.

Entre alguns exemplos de projetos tombados ao desenvolvimento do comércio, a ministra citou a Rodovia Interoceânica, que parte do porto brasileiro de Santos no Atlântico, atravessa a Bolívia e chega a terminais portuários do Chile e Peru no Pacífico.

Essa estrada seria inaugurada em abril passado pelos presidente do Brasil, Dilma Rousseff; da Bolívia, Evo Morales, e do Peru, Ollanta Humala, mas esse encontro foi adiado e ainda não se fixou uma nova data, explicou Rivas.

A ministra assegurou, no entanto, que "apesar da estrada não ter sido inaugurada oficialmente, já está pronta e já está ajudando o comércio" dos países.

Patriota destacou que nos últimos meses cresceu a troca na fronteira entre o Brasil e o Peru, que atribuiu precisamente a essa maior integração física bilateral.

Rivas também ressaltou que para este ano espera-se um aumento dos fluxos comerciais entre Peru e Brasil, que em 2012 chegaram ao recorde histórico de US$ 3,7 bilhões.

Além disso, Rivas e Patriota destacaram a cooperação bilateral em matéria de segurança fronteiriça e combate ao narcotráfico, duas áreas em que se comprometeram a continuar afinando os mecanismos de vigilância conjuntos.

Os ministros explicaram que durante a reunião que tiveram hoje em Brasília, a primeira desde que Rivas assumiu o cargo, em maio, também fizeram uma análise da situação regional.

Patriota explicou que a discussão ganhou fôlego com a crescente importância da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), cuja presidência rotativa está em mãos do Peru e passará a ser exercida pelo Suriname a partir de agosto.

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