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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Que vença o Eleitor

Está dada a largada para as convenções partidárias que definirão os candidatos a prefeito e vereador nos 22 municípios acreanos, e nos mais de 5.000 em todo o país. Pelo grau da pré-campanha registrado pelas redes sociais até aqui, no pleito de 2012 a regra vai ser do pescoço para baixo é canela. O que é lamentável para o principal ator deste espetáculo: o eleitor.

 A notícia boa é que os dois principais candidatos à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB), já deram declarações públicas de que vão fazer uma campanha baseada em propostas a ser apresentadas ao cidadão. Alexandre já demonstrou esta linha em suas entrevistas, e pessoas próximas a Bocalom afirmam que seu estilo será o “Lulinha paz e amor” de 2002.

Rio Branco não precisa de milicianos lunáticos cibernéticos para abrilhantar a eleição de seu novo prefeito. Todas as candidaturas devem ser respeitadas dentro da democracia. Os candidatos devem firmar acordo de cavalheiro pelo bem de uma das cidades mais carentes de infraestrutura e desenvolvimento do país.

Apesar da importância imensurável da rede mundial de computadores na vida das pessoas neste século 21, a essência da caça aos votos deve estar nas ruas, andando de bairro em bairro, conhecendo a real situação dos rio-branquenses –em resumo, sair do virtual e ir para a realidade. O fortalecimento da municipalidade precisa figurar entre os pontos-chave em 2012.

Rio Branco parece ter perdido sua autonomia nos últimos oito anos. A prefeitura passou a ser uma mera figura representativa para entregar ao governo as tarefas mais básicas como a pavimentação de ruas nos bairros e a distribuição de água, além do tratamento do esgoto. A identidade da capital precisa ser reencontrada, caso contrário o melhor seria não realizar eleição para prefeito, mas somente de governador.

Aos partidos caberá agora conduzir seus processos e a apresentação de um plano de governo à altura das necessidades da cidade que concentra mais da metade da população acreana. O fisiologismo nas relações partidárias tem que ser execrado em nome do interesse maior da comunidade; e que vença o eleitor.  

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