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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A novidade da oposição


No último domingo escrevi um artigo intitulado “A (des) vantagem da oposição” mostrando a balbúrdia dentro dos partidos oposicionistas nas negociações para indicar o vice de Tião Bocalom (PSDB).


Para esta quarta-feira havia a expectativa do veredicto; após ficar algumas horas esperando o resultado da reunião, fui informado da decisão: Não havia a decisão. Ou seja, é esperar mais.


Enquanto isso o PT vai soltando fogos e fazendo sua pré-campanha com Marcus Alexandre e Márcio Batista. Podem até não ter carisma e não puxar votos –como reza a oposição – mas estão na rua e apresentando suas propostas para o eleitor. Do outro lado a oposição perde tempo em exaustivas e cansativas reuniões a quatro paredes.

Leiamos o artigo 

A (deês) vantagem da oposição


Tião Bocalom é líder isolado. Tião Bocalom vence no primeiro turno. Tião Bocalom vai dar um chocolate em Marcus Alexandre. Estas são as falas mais comuns ouvidas nas rodas da oposição –só não no PMDB, lógico, o único a acreditar na vitória de Fernando Melo. Mas o que se vê dentro da oposição é um verdadeiro amadorismo político por parte de alguns de seus integrantes, e o jogo do poder pelo poder.


A oposição está mais rachada e desunida do que nunca. Nem a vantagem nas pesquisas é o suficiente para colocá-la em torno de um projeto em contraposição à Frente Popular do Acre. A oposição tem em 2012 a primeira oportunidade de começar sua caminhada para tirar o petismo do Palácio Rio Branco, mas a continuar desta forma não é de duvidar uma reviravolta no dia 7 de outubro.


Enquanto reuniões secretas em Brasília são realizadas pela cúpula oposicionista já de olho em 2014, a corrida municipal deste ano parece estar sem um plano a ser apresentado ao eleitor. Perde-se muito tempo para encontrar um vice, imagina colocar no papel o programa para cuidar da cidade que concentra mais da metade da população do Acre, e com problemas seríssimos de infraestrutura.


Do outro lado Marcus Alexandre pode até comer poeira, mas já tem seu colega de chapa definido e promete apresentar o plano de governo até quarta-feira. E no PSDB/PP, já há algo pronto? Na oposição há um verdadeiro medo de definições, de bater o martelo e pronto. Medo este resultado da falta de segurança em sua vantagem nas pesquisas.


Como me disse um eleitor na praça estes dias, quem decide o vencedor é o eleitor, não o partido. Não é concebível o medo do tucanato refém de partidos tão nanicos cuja militância na enche uma Kombi.


Entende-se a postura de Bocalom em aparentemente ficar longe das negociações com os partidos, mas este lenga-lenga está causando um estrago considerável diante do eleitor, não deixando transparecer liderança para conduzir um processo político, quanto mais a prefeitura da capital.



Ou o cacique tucano toma uma postura ou pode preparar as malas rumo a Manacapuru –mais enésima vez.

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