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sexta-feira, 15 de junho de 2012

E agora, Flaviano?



Quanto mais se aproxima 30 de junho, mais a situação do PMDB e de Fernando Melo fica insustentável. A candidatura não empolga nem a militância, toda debandada para o PSDB. O PMDB corre o risco de fazer a campanha mais patética de sua história, sem apoio político e financeiro. Um partido que já foi o todo-poderosos no Acre hoje se encontra sozinho, tendo como único consolo o nanico PSD.

A candidatura do PMDB é motivo de piadas e chacotas nas redes sociais. O Glorioso parece ter perdido a sua glória. Agora há o risco de nem mesmo a chapa puro-sangue proposta como a “solução caseira” não dar certo. Na última terça-feira um dos indicados para compor a vice de Fernando Melo já se antecipou e rejeitou a proposta. Eduardo Ribeiro enviou carta a Chagas Romão dando um muito obrigado.

Resistência igual pode enfrentar com outros cotados. O PMDB estuda até milagres, como ressuscitar Beth Lino, que nem morar no Acre mora. Seria a vice Made in Brasília. Como todo bom peemedebista que teve influência no Acre no passado, daqui se mandou e não quer nem ouvir falar.

O PMDB vive uma crise de escassez de lideranças. O partido não teve a capacidade de gerar novas lideranças. Desde o fim da década 1980 ele orbita em torno de Flaviano Melo, que agora está às turvas e tem como única garantia eleições para deputado federal. O PMDB deixou de ser a principal referência da oposição para entregar a batuta ao PSDB.

O melhor a esta altura para evitar um fiasco ainda maior é o recuo de sua pré-candidatura. Ficando sozinho, o PMDB corre o risco de não fazer um único vereador, com as coligações fortes que virão por ai e com a eleição para a Câmara Municipal prevista para ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Ao PMDB caberá como única solução colocar a cabeça no divã e repensar a que ponto chegou e aonde pode chegar.

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