O deputado Éber Machado (PSDC) está em seu primeiro mandato e
aos poucos vai se mostrando ser um político de pouca confiança. Maior exemplo
disso aconteceu na semana passada. Depois de passar parte dos dias chorando nos
ombros da oposição reclamando do desdém do Palácio Rio Branco, no sábado ele
subiu no palanque do PT e cuspiu fogo contra esta mesma oposição.
O deputado que meses atrás afirmou que a “oposição tem uma
Ferrari”, referindo-se ao senador Sérgio Petecão (PSD), ao que deixou
transparecer no fim de semana diria hoje que os oposicionistas não dispõem nem
de um Corcel 73. Este é o comportamento do deputado desde que tomou posse. Ora
vocifera contra o governo, ora faz defesas inflamadas.
Para quem sabia os dias anteriores de Éber em conversa com a
oposição, foi estranho toda aquela fúria. Classificou a oposição como “um bando
de lobos”. Afirmou que o projeto da Frente Popular do Acre é o melhor para o
Estado. Para ele, é Deus no céu e Tião Viana na terra. Este comportamento ficou
mal para Éber Machado, que pode ter um futuro político promissor.
Ele poderia ao menos não ter ido para a convenção e ficado em
casa naquele clima gostoso de sábado, embaixo de um edredon e não ter forçado
suas cordas vocais atacando a oposição, correndo o risco de pegar um resfriado.
A manter este comportamento, o neófito político pode cair em ruína com seus
eleitores.
A continuar assim –um dia adorando a Deus (governo) no outro
Belzebu (oposição) – de Machado ele passará a se chamar Éber Espada: ora corta
o governo, ora corta a oposição.
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