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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Proveito multinível

Eu não costumo perder meu tempo com políticos que recorrem ao populismo e ao oportunismo para obter sucesso eleitoral.
Mas aqui vou tirar alguns minutos para responder ao deputado Moisés Diniz, do Partido Comunista do Brasil, que desde o meio de julho decidiu comprar a briga Telexfree.

Senhor deputado, os investidores do Telexfree não são ingênuos para acreditar que  vossa excelência e outros políticos entraram nessa com o único objetivo da solidariedade e bom moços dispostos a enfrentar o gigante.

O senhor, então, precisa de muitos votos. Por muito pouco o senhor não foi reeleito em 2010 por conta de ser líder de um governo cujo projeto político está desgastado há muito tempo.

Também vale lembrar aqui aos divulgadores Telexfree que Moisés Diniz defende o governo que vocês acusam de ter começado o processo que colocou a empresa na ilegalidade.

Como bem sei, o governador Tião Viana não tem culpa neste caso. E como todo investidor também sabe esta é uma questão de Justiça e que será resolvida nos tribunais. Portanto, todo político que promete solucionar o problema está querendo tirar uma casquinha.

Moisés Diniz afirma trabalhar para legalizar o marketing multinível. Balela. Estas empresas já são regularizadas no Brasil. Como bem sabemos, Natura e Avon são empresas multinível, pois dividem seus lucros com seus revendedores.

A diferença delas para Telexfree e outras investigadas pelo Ministério Público e Polícia Federal é que elas têm o que oferecer a seus clientes, e não prometem enriquecimento fácil e rápido.

A Telexfree e suas congêneres oferecem um lucro inexistente em lugar nenhum do planeta. No nosso capitalismo selvagem esta é uma possibilidade zero para a base da pirâmide; somente para o topo.
No mais, torço para que todos os divulgadores da Telexfree sejam restituídos em suas aplicações e que não mais caiam no conto do vigário.

Ainda tenham cuidado com os políticos que querem obter lucros eleitorais com o desespero de vocês.

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