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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

G7, PF e a oposição


Os líderes do PSDB no Acre, o deputado federal Márcio Bittar e o deputado estadual Wherles Rocha, serão convidados pela Polícia Federal a prestar esclarecimentos sobre a “manipulação” da instituição pela oposição acreana na operação G7.

Deflagrada no dia 10 de maio pela PF, a G7 prendeu servidores públicos e empresários acusados de fraude em licitações e desvio de verbas públicas. Ao todo 15 pessoas foram presas, entre elas o sobrinho do governador Tião Viana (PT), Thiago Paiva.

Desde então o governo iniciou uma campanha para desqualificar a operação G7 e a desembargadora Denise Bonfim. A primeira iniciativa foi considerar a atuação da polícia um “golpe” e acusá-la de estar a serviço da oposição.

A superintendência da PF no Acre foi denunciada junto ao Departamento de Polícia Federal em Brasília por integrantes do PT.

Agora, a cúpula da PF quer saber se de fato, vejam só, os agentes e delegados no Acre montaram escritório no diretório do PSDB. Dois agentes de Brasília foram enviados para analisar o caso.

Wherles Rocha, que é policial militar da reserva, será o primeiro a prestar esclarecimentos nesta quarta. Ele foi convidado e terá todos os seus direitos preservados por ser parlamentar.

Depois dele será a vez de Márcio Bittar. Como o tucano –que é primeiro-secretário da Câmara dos Deputados – está em Brasília, é provável que os esclarecimentos ocorram somente na sexta-feira, ou quando o ele estiver pela capital federal. 

Pelo jeito muita água ainda vai rolar em relação à operação G7   

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