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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Céu sem brigadeiro

Isoladas no meio da selva amazônica, as cidades de Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter têm na aviação o meio mais rápido e fácil de acesso ao resto do Acre e do mundo.

O pouso e a decolagem de aeronaves de pequeno porte nestas regiões são fundamentais para garantir a sobrevivência das comunidades.





Mesmo sabendo desta vital importância, o poder público parece fazer vista grossa com as atuais condições das pistas. Em cada um destes municípios a situação é precária. Buracos e mais  buracos se formam ao longo do local destinado à operação dos aviões.

A aviação civil na Amazônia acreana está em sério risco diante da ineficiência do Estado. Eu percorri alguns metros da pista de Jordão e constatei a sua péssima qualidade. O material usado na construção –um espécie de seixo da pior qualidade – aos poucos vai se “descolando”.

Em outro ponto a vegetação já cresce, invadindo a pista, mostrando que a espessura do suposto asfalto não supera alguns milímetros. Classifico a pista de Porto Walter como a pior. Na hora da decolagem o avião leva cada pancada que o passageiro se pergunta se o pneu não estourou.

Este é um problema antigo e bastante conhecido de nós acreanos, mas até hoje nada foi feito.

O governo precisa voltar sua atenção para a região e construir pistas de qualidade antes que o pior não aconteça.

Neste vídeo veja a manobra realizada pelo piloto para desviar os buracos na pista de Santa Rosa do Purus

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