Conhecida por sua pouca capacidade arrecadatória diante de uma economia pobre e o alto índice de “sonegação”, a prefeitura de Rio Branco arrecadou nos dois primeiros meses deste ano R$ 12,7 milhões em receita própria. Diante disso, o perdão fiscal pela gestão Marcus Alexandre (PT) somente este ano para as empresas de ônibus representa 67,7% do total arrecadado pelo município.
Somada à isenção do ano passado, a receita no primeiro bimestre tem um déficit de R$ 2 milhões. Ao todo, a prefeitura da capital registrou um saldo de R$ 33 milhões entre o arrecadado e o gasto. As receitas, contando as transferências federais, chegaram a R$ 117 milhões. Já o total das despesas ficou em R$ 84 milhões.
Até o final do ano o município trabalha com uma projeção de receita na ordem de R$ 771 milhões. Entre janeiro e fevereiro a prefeitura chegou a 16% deste valor. Um fator que chama a atenção é a perspectiva de as despesas ficarem acima das receitas. Elas podem alcançar a cifra dos R$ 776 milhões.
Por conta disso o prefeito Marcus Alexandre emitiu na semana passada seu pacote de ajuste fiscal para a prefeitura chegar a uma economia de R$ 5 milhões, alcançando, assim, o equilíbrio nas contas e evitando “rombos”. Entre as medidas está a redução no número de cargos comissionados e corte em gastos de telefonia e combustível.
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