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quinta-feira, 12 de março de 2015

Investigação petrolão

Após a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido do Ministério Público para que o governador do Acre (veja matéria), Tião Viana (PT), seja investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, o petista emitiu nota chamando o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, de “bandido”. Ainda em nota, Viana autorizou a quebra de sigilo da investigação que envolva seu nome. “Para mim, quanto mais investigação, melhor”, disse.

Um dos operadores do “petrolão”, Costa afirmou em depoimento à polícia que Viana recebeu R$ 300 mil do esquema para sua campanha ao Palácio Rio Branco, em 2010.

“Estou muito longe dessa podridão, essa podridão está muito longe de mim”, afirmou o governador. Depois de já ter entrado com interpelação judicial por danos morais contra Costa em janeiro, quando da revelação de seu nome como um dos políticos beneficiados pelo petrolão, Viana informou que agora recorrerá a uma ação civil por danos morais contra o ex-diretor.

O governador acreano voltou a afirmar que toda a sua prestação de contas da campanha de 2010 foi analisada e aprovada pela Justiça Eleitoral. Ele também informou que entre os doadores de sua campanha está a IESA, uma das empresas investigadas na operação Lava Jato, mas que esta doação foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

“Cabe destacar que a mencionada empresa nunca teve qualquer relação comercial ou institucional com o Estado do Acre”. O pedido de investigação contra Tião Viana foi aceita na tarde desta quinta-feira (12) pelo ministro Luiz Felipe Salomão. O MP pediu o fim do sigilo no processo, o que deve ser acatado pelo relator. Além de Viana, outro governador investigado é o peemedebista Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro.


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