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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Golpe popular


Numa plateia seleta, formada por 25 alunos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Tião Viana (PT) voltou a soltar mais um disparate. Aos militares de alta patente da Força, o governador anunciou o rompimento das relações institucionais de seu governo com a Polícia Federal, uma atitude impensável em qualquer lugar do Planeta Terra.

Declarou ele: “Aqui nós temos uma briga institucional com a Polícia Federal. Fomos vítimas de um golpe recente. Não temos relação institucional com a Polícia Federal, estamos rompidos em razão da ética e da verdade.”

Falar em golpe para os militares é algo que lhes causa constrangimento diante da “Revolução de 64”. A Polícia Federal foi um dos principais órgãos repressores dos direitos mais básicos dos brasileiros em 20 anos de ditadura.

Desde a redemocratização, porém, ela é uma das instituições com maior credibilidade diante da população. Sua atuação firme de combate ao crime organizado entranhado na estrutura do poder público dá aos brasileiros, acostumados com décadas de impunidade, a sensação de que ainda há esperança.

No Acre a PF está na sua maior onda de popularidade desde o dia 10 de maio, quando desencadeou a operação G7 –detalhes desta ação não preciso mencionar. Mas Tião Viana não quer saber; continua achando que seus secretários foram presos injustamente e seu governo vítima de um golpe.

Quando tudo indicava que G7 era um assunto morto e sepultado, Tião Viana dá sinais de que ele continua a manter seus assessores indicados pelo PSDB.  

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