Militantes
orgânicos responsáveis por organizar o PT no Acre ainda na década de
1980 decidiram reaparecer, vendo na chapa de Sibá uma oportunidade de
retomar espaços dentro da legenda. Nomes como Gerson Castro, Julio
Barbosa, Maria Alves, José Veríssimo e Alberto Fernandes ressurgiram
para declarar apoio.
A maior
representatividade deste retorno pode ser expressa na candidatura de
Julia Feitosa –amiga de Chico Mendes e uma de suas parceiras nos
“empates” – para a presidência do diretório de Rio Branco.
Lideranças
do movimento sindical, eclesiástico, rural e minorias que organizaram o
PT e estavam relegadas a segundo plano voltaram a se unir em torno do
nome de Sibá Machado.
Além dos
petistas já de cabelo branco, parte da ala jovem também optou por apoiar
a chapa que reúne as correntes Democracia Socialista, Articulação,
Articulação Sindical e Esquerda Popular Socialista.
O
deputado, ele mesmo, um militante de longas datas e com fácil
interlocução na base. Esta base que se diz desprestigiada se organiza
para reconduzir Sibá à presidência, que já ocupou o cargo entre 2001 e
2007. No manifesto lido, o grupo defendeu a “a volta da democracia no
nosso ambiente partidário”.
“A nossa
militância, principalmente a militância dos anos 80, estava se sentindo
fora do partido, sem ambiente, sem condições de ser envolvida. Nós
queremos reagrupar todos para construirmos um dos mais fortes palanques
para a reeleição do nosso governador Tião Viana”, diz o candidato.
De
acordo com Sibá, a proposta é exercer uma presidência de decisão
colegiada. A velha-guarda critica a atual presidência por centralizar
num pequeno grupo as principais decisões do partido.
“Nós
queremos um PT que faça uma gestão para todos os petistas. Precisamos
mudar nossa forma nos adaptando ao novo momento que a sociedade
brasileira vive. Nós temos o desgaste natural do poder, mas precisamos
nos ajustar para aquilo que o povo acreano pede da gente”, diz
Taumaturgo Lima, agora vice de Sibá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário