A deputada federal cassada Antônia Lúcia (PSC) encarna bem o
típico político espertalhão que tenta se dar bem às custas da ignorância de um
povo pobre e sem acesso à educação. É o político sem o mínimo de pudor na cara,
sem respeito para com o povo. Flagrada falsificando a ata de um partido que ela
comprou, teve a coragem de vir a público e dizer que a falsificação não
invalida o “conteúdo ideológico” do documento. Pelas barbas do Profeta!
Abençoada pelo governo Tião Viana (PT) para atrapalhar a
candidatura de Tião Bocalom (PSDB), Antônia Lúcia só se meteu em trapalhadas.
Logo de cara foi impugnada pela Lei da Ficha Limpa –a primeira do Acre a
experimentar a nova legislação.
Antônia Lúcia foi condenada em 2011 por formação de Caixa 2.
A Polícia Federal apreendeu quase R$ 500 mil em uma caixa de papelão saída de
Manaus e entregue em Rio Branco. Para a Justiça não há dúvida: o dinheiro não
contabilizado era para a campanha dela. Uma liminar do TSE a mantém no cargo.
Esta foi apenas uma de tantos processos em que ela se envolveu
em 2010 e 2011. Por muita esperteza não foi condenada em outros. Para manter os
esquemas fazia o uso de um telefone da Câmara dos Deputados –protegido pelo
foro privilegiado. A Justiça das leis frias pode falhar, tardar.
Mas a Justiça da ética e da moral, não. O povo começa a ver o
tipo de pessoa pública desprezível que ela é. Capaz de mentir e falsificar
assinaturas para manter uma candidatura fajuta e cujo único objetivo é
beneficiar o governo, prejudicando Tião Bocalom. Pessoas deste tipo os acreanos
sabem bem como tratar: logo, logo as lançam na lixeira de nossa história. Com
Antônia Lúcia não será diferente.
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