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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A bronca de Lhé

Nesta quinta tive o prazer de me encontrar com Abrahim Farhat, o Lhé, nos corredores da Assembleia Legislativa. Há tempos não nos encontrávamos, nem recebia os seus famosos torpedos SMS com poesias ao rio Acre, ou falando de política (até cobrei dele).

Lhé foi ao Parlamento para conversar com Jonas Lima (PT). Ele prestou solidariedade ao deputado pelas agressões verbais sofridas no último (e único) debate realizado pelo PT para debater as candidaturas à presidente do partido, eleição que ocorre no próximo dia 10.

Lhé diz que quando não há argumento se parte para a baixaria. Aos 72 anos, ele é um dos fundadores do PT acreano ainda na década de 1980. É um patrimônio vivo do partido e tem seus cabelos brancos respeitados por todos.

É o único dentro da legenda que dá broncas nos irmãos Viana –broncas enviadas via SMS. Sobre o atual momento do PT, numa disputa acirrada pela presidência, Lhé diz que isso é natural dentro de qualquer grupo político.

Classifica como “infeliz” e de “erro político” a declaração pública pelo governador Tião Viana (PT) de apoio ao sociólogo Ermício Sena. Para ele, Tião Viana, como autoridade máxima do partido, jamais poderia ter se posicionado desta forma –tampouco o prefeito Marcus Alexandre e os senadores Anibal Diniz e Jorge Viana.

Lhé, inclusive, defende uma intervenção da executiva nacional no processo eleitoral do Acre. Segundo ele, a direção local tem condições para este trabalho, mas os últimos acontecimentos deixaram os ânimos muito acirrados.

A seguir, a entrevista com Lhé em uma das salas das comissões da Assembleia Legislativa:

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