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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Quentinhas da Redação



 A (in) segurança de Bocalom
O pré-candidato ao governo Tião Bocalom (DEM) tem se vangloriado aos quatro ventos que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto. Este foi o principal argumento para romper com o PSDB e fazer uma intervenção no Democratas, para pavimentar sua candidatura. Agora não se entende a razão pela qual ele não quer aderir ao “blocão” que defende a candidatura única, já que os dois pré-candidatos estão dispostos a fazer concessões a quem aparecer melhor nos levantamentos.

Justificativa
A razão é simples para Bocalom estar de fora do grupo: ele não é o tipo de político a fazer concessões. Reciprocidade é uma palavra longe de seu vocabulário. Candidato profissional, sua política é  da goela abaixo, indisposto a sentar para ouvir críticas e/oi acatar sugestões. Por conta disso perdeu (milagrosamente) a prefeitura em 2012.

Choro à toa
É incompreensível o reclame do ex-tucano por ter ficado de fora da reunião de domingo da oposição. Defensor árduo da tese de duas candidaturas ao governo e ao Senado no grupo, ele seria um peixe fora d’água dentro da coligação de oito partidos que, ao contrário dele, articulam a união.

Por trás de tudo
Um dos líderes da oposição, que tentou até aos 45 do segundo tempo ter DEM e PSD no “blocão” faz a seguinte análise: “Quem estiver fora desta representatividade sinceramente é porque tem outros interesses obscuros por detrás. Não quero acreditar que o governo esteja incentivando estas pessoas.”

Boas novas
Os construtores deste bloco avaliam que será questão de tempo o PSC da deputada Antônia Lúcia oficializar adesão. A leitura é simples: ela só terá chances reais de reeleição estando coligada com partidos fortes, capazes de alcançarem um bom quociente eleitoral, o que não é o caso do PSD e DEM.

 Luz, câmera...Senado
 O presidente do PP, Gladson Cameli, passou a tarde de ontem gravando as inserções para a propaganda partidária. Foi o primeiro teste com a equipe de marketing contratada por ele para fazer sua campanha ao Senado. Imagem e discursos serão dois pontos trabalhados por ele.

Em questão
Gladson Cameli sabe que precisa estar preparado para participar dos debates com seus potenciais concorrentes. Seja Perpétua Almeida (PCdoB) ou Anibal Diniz (PT) ambos são políticos preparados e qualificados. Não à toa Diniz figurou, em 2011, entre os 10 senadores mais atuantes do país em ranking da “Veja”.

Das cinzas
Quem conhece o passado recente do Acre sabe que Alércio Dias não é o melhor dos nomes para uma disputa majoritária. Esteve no pode no período sombrio de escândalos de corrupção na década de 1990. Estas figuras o Acre não quer ressuscitar, por isso, mais uma vez, Petecão volta a meter os pés pelas mãos.

Prévio acordo
Apesar da troca de elogios e de fala em concessões, é certo que PSDB e PMDB já têm acordo comum acertado. O cabeça da chapa é o tucano Márcio Bittar. Vagner Sales se diz candidato, mas suas movimentações políticas para viabilizar o palanque peemedebista são praticamente nulas, enquanto o tucano vai percorrendo os municípios em busca de bases.

Colegas –nem tanto
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), deu uma alfinetada em seu colega de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT): “Passados 10 meses de gestão ninguém vê nada de novo. As ruas estão esburacadas e a lama toma de conta da periferia.” Enquanto isso, Sales infla o peito com seus índices recordes de aprovação no Juruá.

Balaios
A eleição do PT está uma confusão só. Sendo candidato das correntes mais à esquerda no Acre (com menor poder de fogo) Sibá Machado é eleitor declarado de Rui Falcão, presidente nacional candidato à reeleição, pertencente ao mesmo grupo de Ermício Sena.

Outra campanha
Já pessoas ligadas diretamente á sua campanha pedem votos ao principal adversário de Rui Falcão, o deputado federal Paulo Teixeira (RS), da corrente Mensagem ao Partido. É um puxando para a esquerda, e outro para mais à esquerda ainda.

Cuidado, militante com bandeiras
Secretários do governo filiados ao PT foram convocados ontem para uma reunião na Casa Rosada. O recado foi direto: todo empenho nesta última semana de campanha para Ermício Sena sair vitorioso –e de preferência com folga –no domingo. É possível até que as rotatórias da cidade voltem a ser ocupadas pelos cargos comissionados em apoio a Ermício.

Encrencas
O vereador Juracy Nogueira está numa confusão geral. Num erro político-jurídico jamais visto, deixou o PP pelo PSB. Agora o seu suplente vai entrar com recursos pedindo o mandato. Se Nogueira ao menos tivesse ido para o Pros, teria como escapar da cláusula da fidelidade partidária.

Desvio de alvo
Jorge Viana (PT) e Márcio Bittar (PSDB) caminham para ser os protagonistas dos debates acirrados em 2014. Vez por outra os dois se travam em debates nas redes sociais. Jorge solta seus disparos quando o tucano toca em feridas abertas da gestão petista. Márcio foi direto: “A minha discussão será não com o Jorge, mas com o irmão dele, Tião.”

Menos desgaste
Enquanto isso Tião Viana (PT) vai saindo sem desgaste de todo esse tiroteio. Bom para ele, que continua cumprindo sua agenda oficial, e também aproveitando para amarrar apoios para seu palanque. Mas chegará um momento em que o governador não poderá ficar de fora do embate.





  

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