O Acre passará a defender em fevereiro, quando o Congresso Nacional retomar as atividades, um Fundo de Participação dos Estados (FPE) que o compense por preservar mais de 88% de sua floresta amazônica intacta.
Para o secretário Márcio Veríssimo (Planejamento) o FPE deve ser uma compensação por preservar a mais importante floresta do mundo. Somente desta forma o Estado teria condições de investir na melhoria da qualidade de vida da população.
Este será um longo debate do qual a bancada acreana precisa se debruçar. O Acre, assim como os demais Estados amazônicos que preservam sua biodiversidade, deve ter verbas a mais por garantir a manutenção desta riqueza. Este é o ponto decisivo
Sem poder expandir sua fronteira agrícola que possibilitaria um ritmo de desenvolvimento maior e sem atrativos para atrair a indústria, o Acre deve ter verba suficiente para desenvolver suas políticas públicas na saúde, educação, segurança e distribuição de renda.
“É preciso ter um olhar diferenciado para o Acre”, diz Veríssimo sobre as novas divisões do FPE. “O Acre precisa ter uma repartição diferenciada, não é justo que nossas florestas que regulam as chuvas e mantém os reservatórios no centro-sul não seja compensado”, declara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário