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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Petrolão na floresta

“Cidade petrolífera” do Amazonas perde quase R$ 35 milhões com crise da Petrobras 

O maior escândalos de corrupção da história da Petrobras, o petrolão (descoberto por meio da Operação Lava Jato, da Polícia Federal), tem feito os municípios brasileiros produtores de petróleo reduzirem sua arrecadação com os royalties –pagamentos ao Estado pela exploração dos recursos naturais.

As cidades da Amazônia também têm sentido este efeito. Exemplo é Coari, no Amazonas, que abriga a província petrolífera de Urucu, o maior complexo de exploração de petróleo e gás na Floresta Amazônica brasileira.

De acordo com informações da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Coari deixou de arrecadar com royalties, entre 2014 e 2015, R$ 33,16 milhões.  Ano passado a receita chegou a R$ 56,7 milhões, contra R$ 89,8 milhões de 2014. Este é um dos piores resultados para Coari, que tem nos royalties do petróleo sua principal fonte de sobrevivência.

A queda dos investimentos realizados pela Petrobras por conta de sua perda de valor no mercado internacional, ocasionada pelos escândalos de corrupção, afeta diretamente Coari e outras 17 cidades amazonenses que se beneficiam da atividade. Ainda segundo a ANP, o Estado perdeu quase R$ 65 milhões no mesmo período avaliado.

Além de ver o caixa reduzido, Coari também convive com a demissão em massa de funcionários de empresas que não tiveram seus contratos renovados com a Petrobras. A prefeitura chegava a arrecadar quase R$ 3 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços) destas companhias; agora não passa de R$ 1,5 milhão.  (Com informação de A Crítica)

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