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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os frutos da ZPE

Passados sete anos após a implementação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), o governo ainda pleiteia para ter, de fato, o primeiro empreendimento instalado e funcionando no parque industrial, localizado em Senador Guomard, e que teve toda sua estrutura destruída ano passado após um forte temporal. Desde o governo Binho Marques o Estado tem feito a lobbys junto a empresas de outras regiões do País para apostarem na ZPE acreana.

Até o momento, porém, os assédios do governo não têm surtido efeito. Esta semana uma nova tratativa foi feita para a ZPE deixa de ser mais um elefante branco alimentado pelas gestões petistas.  A proposta é que até 2016 a Superfruits Global Acre Importação e Exportação Ltda esteja funcionando. Ela trabalhará com o processamento de açaí e outras frutas típicas da Amazônia.

O governo é o grande articulador para a empresa começar suas operações. Os trabalhos vão desde a eliminação de entraves burocráticos até a intermediação para a obtenção de financiamento por parte do Banco da Amazônia.

“O governador nos apoiou, e agora vamos começar a implantação desde já, mesmo com a espera da aprovação do projeto pelo banco. Nós estamos muito satisfeitos com o governo, e com o apoio que eles estão nos fornecendo”, diz Robert Paterson, um dos sócios da Superfruits.

A proximidade com os mercados vizinhos da América do Sul também seria outro atrativo. Nenhum deles, contudo, foi suficiente para fazer os empresários apostar no negócio.

A ZPE já consumiu dos cofres públicos R$ 30 milhões sem apresentar retornos ao contribuinte. Com a fábrica de polpa de frutas que tende a funcionar a partir do próximo ano, o governo espera que, enfim, a ZPE possa concretizar a tão prometida industrialização do Acre

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