Deputados boicotam sessão presidida por Jamyl Asfury
Os deputados estaduais esvaziaram o plenário na sessão desta terça-feira
(3) enquanto a sessão era presidida pelo segundo vice-presidente, Jamyl Asfury
(PEN). O esvaziamento faz parte do “boicote” definido entre base e oposição por
conta da insatisfação dos parlamentares com a postura do colega; eles acusam
Asfury de atuar como “pombo correio” do Palácio Rio Branco, levando ao
conhecimento do governo conversas reservadas.
O boicote de hoje ocorreu após o presidente da Mesa Diretora,
Élson Santiago (PEN), e o vice-presidente, Moisés Diniz (PCdoB), terem se
inscrito para fazerem pronunciamentos no pequeno expediente. Com isso, os
trabalhos precisaram ser presididos por Asfury Aos poucos, um a um, os
deputados deixaram o plenário e ficaram pelo Salão Azul.
Apenas alguns poucos colegas continuaram na sessão. Ao final
do discursos de Santiago, que usou a tribuna para fazer elogios à nova
fronteira econômica do Acre com a exploração de gás e petróleo, Asfury precisou
suspender a sessão por conta do boicote. Como justificativa, porém, a
interrupção ocorreu para os deputados receberem os parentes dos PMs presos na
Operação Gênios.
Na semana passada Jamyl Asfury chegou a se reunir com a base
do governo para pedir o fim do boicote. Ele ouviu um “não” e a retaliação foi
mantida O ápice para esta revanche se deu quando Asfury passou por cima de
Moisés Diniz (PCdoB) e levou o diretor-presidente da Telexfree, Carlos Costa,
ao gabinete do governador Tião Viana (PT). O gesto
foi visto como “golpe baixo”.
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