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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Amor político

O secretário Edvaldo Magalhães (PCdoB), uma das principais lideranças da Frente Popular, não disputará nenhum cargo eletivo em 2014. O motivo para ficar de fora da disputa é a candidatura de sua mulher, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), ao Senado. Este é o pacto selado com o Palácio Rio Branco para evitar desgastes entre petistas e comunistas pela candidatura única ao Senado pela base governista. Desta forma, o governo tem assegurado o apoio total do PCdoB na campanha de Tião Viana (PT).

Caminha para a consolidação o nome de Perpétua ao Senado. O clima de confiança dentro do PCdoB é cada vez mais explícito. Além disso, aumentou nas últimas semanas a afinidade entre Tião Viana e a parlamentar, que passaram a cumprir agendas de forma mais intensa.

Como consolo por ficar de fora da campanha, Edvaldo Magalhães receberá a garantia de que permanecerá na Secretaria de Desenvolvimento em caso de Tião Viana se reeleger. A pasta é uma das mais fortes e uma das principais vitrines da atual gestão, responsável pelas políticas econômicas.

Mas os petistas mais radicais não vão abrir mão tão fácil da cadeira hoje ocupada por Anibal Diniz (PT). A resistência maior tende a vir dos “sibanistas”, os grupos que apoiam Sibá Machado (PT), e hoje detendo parte significativa das cadeiras da Executiva, responsável por definir os rumos do partido em 2014.

Parte do PT pode até ter resistência com relação à cadeira do Senado, mas o que prevalecerá é a decisão do Palácio Rio Branco, que continua com o amplo domínio dos cargos do partido. Por uma questão de sobrevivência, o PT pode ser obrigado a calçar as sandálias da humildade pela reeleição de Tião Viana.

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