A leitura é simples: não fosse o empenho de Tião (com Carioca
seguindo todas as suas instruções) a Democracia Radical (DR) teria perdido a
eleição para Sibá Machado. “A DR deve sua vitória única e exclusivamente ao
governador, e agora ele tem todo o domínio do partido nas mãos”, diz um
petista.
Se antes a DR tinha autonomia para articulações com um pouco
de autonomia em relação ao Vianismo, agora o grupo está de joelhos diante do
Palácio Rio Branco. Para alguns militantes, principalmente das alas mais à
esquerda, ter Tião na condução do processo eleitoral será bem melhor que a DR.
Estes petistas avaliam que Tião será diplomático nas
negociações, diferente da DR que tendia a acionar o rolo compressor para
esmagar a minoria. Com as tendências orgânicas tendo amplo domínio em bases eleitorais
robustas, o governador não quer saber de ver os grupos de seu partido sem
assistência em 2014.
Não será Carioca nem tampouco Ermício Sena. Todas as
negociações para a composição da Frente Popular passarão diretamente pela mesa
de Tião. Seus dois auxiliares serão apenas interlocutores, passando aos demais
aliados as decisões tomadas a quatro portas no Palácio Rio Branco.
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