L'Etat c'est nous: Santiago, Tião Viana e Astério Moreira |
O Acre vive hoje um Absolutismo à PT do século 21. O Estado
há muito deixou de ser do povo, sendo o governo o grande detentor de todo o
poderio, capaz de soterrar as instituições e seus princípios constitucionais. O
Estado passou a ser propriedade de um pequeno grupo. Não há a quem recorrer.
A sessão desta terça na Assembleia legislativa foi o
verdadeiro exemplo da afronta ao Estado Democrático de Direito. O longevo
deputado Élson Santiago (PEN), que há quase trinta anos vem servindo a todos os
partidos, mostrou que aprendeu bem com seus novos companheiros do PT as lições
do autoritarismo.
Após farpas trocadas com o deputado Gilberto Diniz (PTdoB),
ele se voltou para professores que faziam manifestação na Galeria do Povo
Marina Silva. Os docentes vaiavam Élson e soltavam gritos de “Fim da pensão e
mais Educação”, numa referência à aposentadoria paga a ex-governadores.
"Eu não vou me render a pressões, a cartazes [...] não adianta vir com cartaz, ameaçando eu não to nem ai para isso", diz o parlamentar da cadeira de presidente. Santiago simplesmente cuspiu na cara do povo, o eleitor. De fato o aliado do governador Tião Viana (PT) não está se importando muito com a população.
São notórios seus métodos para as sucessivas reeleições, num
mandato parlamentar que nada contribui para o povo acreano.
Desde 1998 o Ministério Público Eleitoral tenta processar
Élson Santiago por compra de votos, mas sucessivas manobras realizadas pela
Assembleia o impedem de ser julgado e condenado.
A esta
altura Luiz XIV vai ter que se conformar em dividir sua expressão L'État c'est
moi (O Estado sou eu) com Élson Santiago e seus companheiros de governo, mas
mudando somente o sujeito, indo para L'Etat, c'est nous
Ingênuo quem acha que pior do que está não fica. Esta é a
velha política acreana alimentada por um grupo recorrente ao fisiologismo
chamado Frente Popular.
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