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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Água eleitoral


No auge da campanha do primeiro turno o governo petista se viu às voltas com a crise da falta de água em Rio Branco. As duas únicas bombas de captação deixaram de funcionar, e a manutenção levaria pelo menos 15 dias. Seriam duas semanas sem água na casa dos rio-branquenses eleitores. O impacto para o candidato do PT, Marcus Alexandre, seria incalculável.

Para evitar danos maiores, o governo adotou a estratégia de abastecer a cidade com caminhões-pipa. Passada aquela tempestade e o petista eleito, o Departamento de Pavimentação e Saneamento divulgou os custos desta operação emergencial. Segundo dois contratos no Diário Oficial foram R$ 197 mil gastos. Estima-se que a despesa tenha sido maior, afinal era mais da metade da cidade desabastecida.

Rio Branco continua a enfrentar a crise d’água. Em alguns bairros não cai uma gota do precioso liquido. Como a eleição já passou e seu prefeito está eleito, o governo aparenta não ter muita preocupação. Agora não tem água nem nos canos do Saerb nem nos caminhões-pipa contratados pelo Depasa.  

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