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segunda-feira, 7 de março de 2016

Um País sem futuro

A atual crise política e econômica por que o Brasil passa pode ser considerada, sem exageros, a mais grave desde a redemocratização após as duas décadas de regime ditatorial. E o que mergulha o País nesta hecatombe é um projeto político de um partido que recorre aos meios mais escusos para se manter no Poder. A ambição petista de se perpetuar no Palácio do Planalto levou o Brasil ao fundo do poço com uma crise econômica que mergulhará os mais pobres de volta ao abismo.

Não se pode apagar a Historia e negar que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva trouxe inúmeros avanços nas políticas sociais, garantindo acesso à renda às famílias mais pobres. Nunca antes na história do Brasil tantos pobres saram da pobreza, aumentaram sua renda, compraram a casa própria e o carrinho.

Mas a incompetência de Dilma Rousseff na condução da política econômica mergulha o Brasil de volta ao atraso, e aquele que era chamado de o país do futuro parece, a cada dia, mais distante de um futuro digno. Dilma é a única responsável pela atual crise. Desde que assumiu o Planalto, em 2011, só pensava na reeleição.

Para garantir votos na próxima eleição adotou medidas que provocaram o desequilíbrio das contas públicas, deixando o governo sem capacidade de investimento e sem a mínima credibilidade ante investidores nacionais e internacionais. Credibilidade, por sinal, é uma virtude da qual o governo Dilma menos desfruta.

A petista já não tem condições de liderar o País. O governo perdeu o apoio popular (5% de aprovação), sua base no Congresso está espatifada e o empresariado –que até bem pouco tempo mantinha um certo voto de confiança em Dilma – já entendeu que somente a sua saída fará o Brasil crescer novamente.

A crise econômica se agrava; retração de quase 4% do PIB e milhões de brasileiros desempregados são apenas alguns aspectos de uma economia em frangalhos. Tivesse Dilma a dignidade de uma estadista renunciaria ao cargo em nome dos milhões de brasileiros que estão sendo jogados de volta à miséria –por culpa dela. Mas em se tratando de um projeto partidário de dominação é pouco provável um gesto de grandeza como este partir dela.

Ao invés de usar a estrutura do Estado para visitar seu antecessor encrencado até o pescoço com a Polícia Federal, Dilma teria uma atitude mais honrada se deixasse o Planalto neste momento para que o Brasil retome o caminho do crescimento.

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