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domingo, 20 de março de 2016

Manaus pró-Dilma


O protesto da última sexta-feira (18) em defesa do governo Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou 2.800 pessoas às ruas de Manaus, segundo a Polícia Militar. Já nos cálculos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), responsável por organizar o movimento, foram 15 mil manifestantes. A concentração aconteceu em frente ao Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião. Com a cor vermelha prevalecendo, também se viu defensores do atual governo empunhando a bandeira do Brasil.

As críticas, como nos demais cantos do País, ficaram centradas no juiz federal Sérgio Moro e na Rede Globo e outros veículos de comunicação. Sérgio Moro foi chamado por uma das lideranças do movimento que subiu no carro de som de “juizinho de merda”. A TV Globo voltou a ser acusada de golpismo e de tentar manipular a opinião pública contra o governo de Dilma.

Outro alvo dos manifestantes foi o prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB), criticado por não cumprir as promessas eleitorais de 2012 e ter deixado as ruas da cidade como “tábua de pirulito” –cheias de buracos. De nenhum dos líderes que usou microfone se ouviu críticas ao governador do Amazonas José Melo (Pros), cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos.

O público predominante no ato foi de estudantes universitários ligados às alas jovens do PT e PCdoB. Integrantes dos sindicatos dos metalúrgicos e petroleiros, mais os urbanitários, marcaram presença. O protesto seguiu por uma caminhada no centro da cidade, terminando no cruzamentos das ruas 7 de Setembro e Eduardo Ribeiro.

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