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sábado, 1 de outubro de 2022

herança de luta

Amazônia é sonho de consumo de dez entre dez grileiros e a política pode piorar esse cenário, alerta Angela Mendes


Em entrevista a ((o))eco, a filha de Chico Mendes fez um balanço das eleições para o futuro da maior floresta tropical do mundo  


Filha do líder ambiental Chico Mendes, morto em 1988, a ativista Angela Mendes foi a última entrevistada da série de lives que ((o))eco vem promovendo desde agosto com candidatos que atuam pela agenda ambiental. Na conversa, realizada na tarde desta quinta-feira (29) e que contou com a mediação da editora de política de ((o))eco, Juliana Ariani, e do repórter Fábio Pontes, a ambientalista relembrou o nascimento do Comitê Chico Mendes, fez um balanço dos que foram os últimos quatro anos e analisou como as eleições de 2022 podem trazer uma guinada.


Mendes começou a conversa fazendo um paralelo entre o cenário do fim da década de 80 e agora com a sensação de impunidade em torno dos assassinatos de lideranças ambientais e do nascimento do Instituto Chico Mendes. Para Angela, o atual cenário de escalada da violência é muito similar ao que levou a vida de seu pai, em 1989.  

“O Comitê Chico Mendes nasceu na noite da morte dele (Chico Mendes), com todo o clamor, com toda a tristeza do seu assassinato, seus companheiros e companheiras na época resolveram criar esse espaço, pra mobilização da sociedade nacional e internacional, pela justiça ao assassinato do Chico”, contou. 


Assista à entrevista


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