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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Desmatamento = problema cultural

Governo diz que desmatamento no Acre é um “problema cultural” e trabalha por “agronegócio familiar” 


O governo do Acre, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), emitiu nota no início da noite desta terça-feira, 19, para comentar os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam um crescimento na taxa de desmatamento da Floresta Amazônica dentro do território acreano.  De 2018 para 2019 a elevação foi de 55% - a segunda maior na Amazônia Legal.

Segundo a nota, o desmatamento é um “problema cultural” entre os agricultores do estado, por estes acreditarem ser necessária a abertura de novas áreas para ampliarem os roçados e as pastagens, o que lhes garantiria mais acesso à renda.

“O Governo do Acre acredita no agronegócio familiar porque conhece a realidade do seu povo e para reduzir a pressão do desmatamento, as políticas públicas precisam urgentemente chegar ao pequeno e médio produtor rural.”

Ainda de acordo com a nota, o governo desenvolveu várias ações de combate ao desmatamento da Amazônia ao longo de 2019. As fiscalizações de combate aos crimes ambientais, diz o governo, resultaram na aplicação de multas que chegam a R$ 1 milhão.



Leia a nota: 


O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), tem atuado de forma rigorosa nas fiscalizações ambientais, tomando por base as leis ambientais, para combater o desmatamento e as queimadas ilegais. 

Desde o início da gestão do governador Gladson Cameli, a pasta do Meio Ambiente está empenhada em aproximar o produtor rural do Estado, abrindo um diálogo entre o setor produtivo e o Meio Ambiente, para alcançar o objetivo principal da nova visão de governo, que é o desenvolvimento do Estado de forma sustentável, promovendo o aumento de renda e qualidade de vida de sua população.

O Governo do Acre tem realizado várias ações para combater o avanço do desmatamento e vem monitorando a situação em tempo real, através do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), coordenado pela Sema, que reúne a Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto do Estado do Acre (Ucegeo), a Sala de Situação de Monitoramento Hidrometeorológico, o Escritório de Gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA) e a Divisão de Geoprocessamento (DIGEO) do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC).

As informações geradas pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental tem subsidiando as missões conjuntas de prevenção e controle do desmatamento e das queimadas no Acre que aconteceram nos meses de julho, agosto e setembro. 

Importante destacar que em 15 de agosto o Governo do Acre decretou Alerta Ambiental nº 3.776/2019, no mesmo mês, dia 22 de agosto, decretou de Situação de Emergência nº 3.869/2019, que culminou no decreto de Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA).

Foram realizados mutirões com ações de fiscalização e atividades de educação ambiental nas regiões onde as queimadas foram mais intensas. Das ações de fiscalização resultaram a aplicação de multas que somaram mais de R$ 1 milhão. 

Outro fato relevante a destacar é que quatro estados respondem por 84% da floresta derrubada, sendo 40% no Pará. O desmatamento no Acre é um problema cultural, onde muitos produtores rurais familiares entendem que precisam queimar um pedaço de terra para poder dali retirar o seu sustento. O Governo do Acre acredita no agronegócio familiar porque conhece a realidade do seu povo e para reduzir a pressão do desmatamento, as políticas públicas precisam urgentemente chegar ao pequeno e médio produtor rural.

É isso que as instituições ligadas ao Meio Ambiente no Estado vêm fazendo, ficando cada vez mais próximo do produtor rural, explicando as melhores formas de buscar uma regularização ambiental com fins lucrativos, buscando a regularização fundiária e principalmente trabalhando para ver a sua população contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável.

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