Ministro faz esforço hercúleo para subir barranco do rio Acre (Foto: Luciano Tavares) |
Após as polêmicas declarações dadas sobre Chico Mendes durante entrevista no começo do ano - afirmando desconhecer a história do líder seringueiro e até chamando-o de “grileiro” - o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cumpre agenda nesta terça-feira, 27, no Acre.
Ao lado de políticos da direita conservadora que agora domina a política na terra de Chico Mendes, Salles fez críticas aos 20 anos de governos petistas no estado (1999-2018) e também à sua antecessora no Ministério do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva.
De acordo com ele, os problemas enfrentados em Rio Branco com o despejo de esgoto sem tratamento nos rios é resultado de uma política voltada muito mais para a questão florestal do que para os problemas urbanos.
“Embora toda essa campanha da esquerda tente voltar a discussão para o tema da floresta, foi o descaso dessas administrações que fez com que se chegasse a essa situação. Uma administração que permaneceu aqui no poder do estado por 20 anos, que teve aqui uma representante que se diz o grande ícone da defesa do meio ambiente, e que deixou o estado nesta situação vergonhosa”, disse Salles.
Ricardo Salles subiu os barrancos do rio Acre na capital Rio Branco para ver o esgoto que é despejado no manancial sem tratamento. Os dejetos percorrem parte do perímetro urbano da cidade por meio de um canal, onde foi construído o Parque da Maternidade às suas margens durante o governo do petista Jorge Viana (1999-2006).
Apesar da urbanização feita, não houve a construção de uma estação de tratamento de esgoto. Para o ministro, este seria o maior exemplo do descaso das políticas ambientais implementadas pela esquerda no Acre.
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