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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Herança verde (ou vermelha?)

Ricardo Salles diz que Marina deixou Acre em situação vergonhosa na área ambiental 


Ministro faz esforço hercúleo para subir barranco do rio Acre (Foto: Luciano Tavares) 


Após as polêmicas declarações dadas sobre Chico Mendes durante entrevista no começo do ano - afirmando desconhecer a história do líder seringueiro e até chamando-o de “grileiro” - o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cumpre agenda nesta terça-feira, 27, no Acre.

Ao lado de políticos da direita conservadora que agora domina a política na terra de Chico Mendes, Salles fez críticas aos 20 anos de governos petistas no estado (1999-2018) e também à sua antecessora no Ministério do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva.

De acordo com ele, os problemas enfrentados em Rio Branco com o despejo de esgoto sem tratamento nos rios é resultado de uma política voltada muito mais para a questão florestal do que para os problemas urbanos.

“Embora toda essa campanha da esquerda tente voltar a discussão para o tema da floresta, foi o descaso dessas administrações que fez com que se chegasse a essa situação. Uma administração que permaneceu aqui no poder do estado por 20 anos, que teve aqui uma representante que se diz o grande ícone da defesa do meio ambiente, e que deixou o estado nesta situação vergonhosa”, disse Salles. 

Ricardo Salles subiu os barrancos do rio Acre na capital Rio Branco para ver o esgoto que é despejado no manancial sem tratamento. Os dejetos percorrem parte do perímetro urbano da cidade por meio de um canal, onde foi construído o Parque da Maternidade às suas margens durante o governo do petista Jorge Viana (1999-2006).

Apesar da urbanização feita, não houve a construção de uma estação de tratamento de esgoto. Para o ministro, este seria o maior exemplo do descaso das políticas ambientais implementadas pela esquerda no Acre. 

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