Páginas

quarta-feira, 27 de março de 2013

Calamidade pública


O Papa Francisco, quando morador de Buenos Aires, era usuário do sistema de transporte público portenho. Graças a Deus ele não nasceu no Acre, pois assim fosse ele hoje certamente estaria no paraíso ao lado de João Paulo 2º e outros santos padres. Depender do sistema de transporte público em Rio Branco não é para qualquer um, somente Jó (e talvez) poderia suportar.

Parece que desde a aprovação da lei que estabelece em R$ 1 a passagem para estudantes, o que era ruim ficou pior. O tempo de espera quase que quadruplicou. Eu moro a poucos metros do meu local de trabalho, aqui na TV Gazeta. Como o Sol escaldante não é atrativo para uma caminhada às 13 horas, necessito usar ônibus.



Na última terça cheguei ao ponto de ônibus às 12:45h. O coletivo chegou às 13:15h. Superlotado, nenhum dos passageiros amontoados na parada conseguiu embarcar. Após 20 minutos outro Tancredo Neves chegou, desta vez tínhamos como seguir viagem, ainda que bastante apertados.

Nesta quarta-feira o mesmo se repetiu. Mas ao invés de esperar mais 20 minutos, decidi ir trabalhar na pernada. Como o tempo estava nublado e cara de chuva, vim a passos largos – guarnecido pelo meu guarda-chuva. Levei 15 minutos de caminhada, cheguei primeiro que o ônibus e ainda menos sujo e suado.

Depender do sistema de transporte coletivo da capital do Acre é uma calamidade pública, digna de ser decretado Estado de Emergência 365 dias. Paga-se R$ 2,50 (nunca há os R$ 0,10 de troco) para um sistema falido. Está na hora da Câmara Municipal começar um CPI do Transporte Coletivo para saber o motivo de tanta ineficiência.

Os Franciscos, Raimundos, Marias e Joãos agradecem a iniciativa  

Nenhum comentário:

Postar um comentário